terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Natal - Podemos Celebra-lo?

Introdução Histórica:

Que linda data!
Sabe o porquê que foi escolhido o dia 25 de desembro?
Foi a data mais aproximada que se encontrou para o nascimento de Jesus, era a data do início do inverno romano, por dedução Jesus teria nascido no frio ou no começo do frio, como não há um relato preciso, pessoas comuns escolheram esta data especial.
Não tem nada a ver com outras celebrações pagãs, apenas uma data, pode até ser coincidente, como o nosso dia das crianças e o da padroeira, acredite foi escolhida com amor, para ter um dia especial a celebrar entre os cristãos.

Nasceu no mundo o Salvador, o Redentor!

Por volta de 1500 depois desse dia, começou a celebração do natal, simples, humilde, mas com a essência do formato de nossas festividades hoje.
Hoje com a tecnologia e a modernidade, muitas Cores, Luzes, Presentes, Papai Noel, Árvores de Natal, Presépios, Cantos, Estrelas.
Tenho um breve comentário sobre esse evento que marcou nossas vidas para sempre.

Dia em que Deus provou o seu amor para conosco, enviando seu filho para nos dar vida e vida em abundância.
Dia em que o próprio mundo declara talvez inconsciente o Antes de Cristo e o Depois de Cristo.
Antes do Nascimento, Depois de seu nascimento.
Será que sabemos mesmo o que significa esse AC e DC?
Existe um AC e DC em nossas vidas?
Você tem essa data?
Você teve um encontro com Jesus?

Texto: Lucas 2:21-32 “... Completando-se oito dias para o ritual de circuncisão do menino, foi-lhe da o nome de Jesus, o qual já havia sido outorgado pelo anjo antes de Ele Nascer.
22 – De igual modo, ao completar-se o tempo da purificação deles, de acordo com a lei de Moisés, José e Maria levaram o bebê Jesus até Jerusalém para apresentá-lo a Deus no templo.
23 – Assim como está escrito na Lei do Senhor: ‘Todo o primogênito nascido do sexo masculino deverá ser dedicado ao Senhor’.
24 – Também um sacrifício deverá ser oferecido, como proclama a Lei do Senhor; ‘duas rolinhas ou dois pombinhos’.
25 – Entrementes, havia um homem e Jerusalém chamado Simeão, homem justo e piedoso e que almejava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre Ele.
26 – O Espírito Santo lhe havia revelado que não morreria sem ter a oportunidade de ver o Cristo de Deus.
27 – Movido pelo Espírito Santo, ele dirigiu-se ao Templo. Assim que os pais trouxeram o menino Jesus para realizarem com Ele o ritual de consagração exigido pela tradição da lei;
28 – Simeão o tomou em seus braços e louvou a Deus, exclamando:
29 – ‘Ó Soberano! Como prometeste, podes agora despedir em paz o teu servo.
30 – Porquanto os meus olhos já contemplaram a tua Salvação.
31 – a qual preparaste à vista de todos os povos;
32 – luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.
33 – O pai e a mãe do menino ficaram admirados com a proclamação feita a respeito dele...”.

Um homem com propósito. Vs 25-26

Simeão é o seu nome, nada mais é mencionado sobre ele, só que ele era justo em seus atos, piedosos para com as pessoas, tinha em seu íntimo o desejo de que sua nação fosse consolada, que passasse por uma real mudança.
Era um homem que sabia das promessas sobre o Messias, que Ele viria para libertar seu povo, para trazer luz, para salvar.
Ele não esperava o Cristo Político, sabia que as necessidades de seu povo iam além de nação, dinheiro e terras, sabia que o povo precisava de uma mudança interior.
Mas como ele sabia?
“... O Espírito Santo estava sobre ele...”.
Era um homem que falava com Deus, tinha uma vida de intimidade com Deus, cria nas suas promessas de forma abrangente e completa, afinal ele “andava com o Espírito Santo de Deus”.
Por andar com o Espírito, enxergava a real necessidade do povo, o povo clamava por liberdade em relação a Roma, Simeão clamava pela vinda do messias que encaminharia o povo para Deus, de onde eles haviam se afastado por muitos anos.
Simeão sabia que o Messias viria não só para o povo judeu, mas para “luz dos estrangeiros”, para o mundo todo!
O Espírito havia revelado em meio a uma de suas orações pelo povo cansado, que não morreria sem ver o Messias.
Fico a pensar que promessa era aquela da parte de Deus, Deus havia dito que o Messias nasceria em sua geração, fico imaginando o coração de Simeão a esperar o dia em que ele veria e tocaria na Salvação!
Consegue imaginar isso, toda a sua vida a espera de ver o Cristo?
Simeão tinha um propósito em sua existência, interceder pelo seu povo, e Deus tinha um presente para Simeão, tocar na salvação.
Para que você nasceu?
Qual é o seu propósito?
Para alguns é roubar através da mentira, alegria que essa data tão especial é!
Posso afirmar que é muito mais que ter uma profissão, um cargo, um nome e pagar contas.
Você nasceu para ter um encontro com a Salvação, com a graça de Deus, expansiva, superabundante, inexplicável.
E é isso que celebramos hoje em nossa comunidade, sabemos que não estamos no dia 25, mas não importa, esta data foi escolhida por ser o início do inverno romano, e se deduz que Jesus nasceu nessa época.
Celebramos hoje o nascimento de Jesus, faremos uma ceia, um pouco diferente das que fazemos durante o ano, nas outras nos lembramos de que seu corpo e seu sangue são nossa vida e aliança.
Fazemos como memorial de se amor incrivelmente lindo.
Hoje estamos agradecendo a Deus por ter enviado Jesus!
Essa será nossa ceia hoje, agradecimento por Jesus ter nascido!

Desfecho: Agora posso morrer em paz!
Foi o que Simeão disse:
Simeão tomou o menino nos braços e adorou a Deus.
Viu com seus olhos carnais a Salvação do mundo encarnada.
Tente perceber a importância e a emoção daquele momento.
Simeão esperava ver Jesus e você?
Simeão sonhava com o dia que iria pegar Jesus nos braços, e você?
Quando é que nos rendermos por inteiro a Ele?

Sabe o que Simeão exclamou?
Ó soberano agora estou completo! Posso morrer!
Agora estou cheio de tudo que preciso!
Não preciso de mais nada!
Você está satisfeito, satisfeito com sua vida?
Essa é a exclamação de Simeão:
Agora estou completo!

Hoje e agora é o momento de ter um encontro com Jesus e nada mais importar por toda a sua vida!
Portanto celebre, monte sua arvora de natal como fez o Evangelista Bonifácio que derrubou o gigantesco pinheiro que representava o deus Odim adorado pelos germânicos e plantou outro pinheiro, símbolo do amor perene de Deus.

Em Oséias 14:8b 
Deus diz de si mesmo “... Eu sou o cipreste  (Pinheiro) verde; de mim vem o teu fruto...”.
O adornou com maçãs e velas dando-lhe simbolismos cristãos, as maçãs representando as tentações e o pecado original e as velas representando Cristo a luz do mundo e a graça que recebe os homens, ato esse que foi difundo em toda a Europa como forma de evangelismo e que chegou até nós.
Não tenha medo dos símbolos natalinos como algo do mal, o mal está no coração de quem vê, na ignorância das falsas revelações, carnais e malignas.
O próprio Deus se chama de pinheiro, de fonte que resiste o inverno e a seca.
As luzes que substituíram as velas continuam simbolizando a graça de Jesus.
As bolinhas que representam as orações, o pecado e a graça.
Oos presentes que representam os presentes dos Magos do Oriente que levaram até Jesus suas dádivas.
A estrela na ponta da árvore que significa a estrela que guiou os magos.

Não acredite nos falsos mestres, o próprio Martim Lutero montou uma árvore de natal em sua casa para sua esposa e seus 6 filhos que foram privados de irem à igreja, a decorou como memorial de Deus, fico a pensar sobre os ladrões do natal, que pregam e divulgam nessa época todo o tipo de ignorância carnal e diabólica.
Fico pensando sobre aqueles que, uma vez enganados, olham com nojo e desprezo para esta data tão especial e seus símbolos totalmente cristãos, imagino a escuridão criada por esses entitulados "mensageiros da luz". Que luz?
O próprio Jesus diz sobre os olhos que estão em trevas, e que grandes trevas!!!
Como fica nosso precursor Martim Lutero que montou uma árvore de natal em sua casa?
Ele agora será posto em descrédito?
Renunciaremos o protestantismo por causa desse ato natalino?
Não acredite em tudo que você ouve nos púlpitos das igrejas e nesses emails que considero como câncer maligno falando mal do natal e seus símbolos cristãos.


E  o Papai Noel? 
Claro que não devemos fazer adoração a esse bom velhinho, mas você sabe sua orgem? ou acrdita em mais um demônio inventado?

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel

A roupa do Papai Noel 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foram apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
Alguém viu algum demônio aqui??? 
O bom velhinho era um Bispo do cristianismo e um detalhe, antes de se tornar romano, foi até canonizado por fazer curas.

Uma pergunta: Você acredita em curas? Em pessoas que fazem o bem?
Em nomes relevantes que prolongam suas histórias para além de seu tempo?


Que venha o natal!

Viva!
Viva pelas cores, pelas luzes, pelas árvores, pelos presentes, pelos presépios, pelas cantatas e shows comemorativos.
Por mais esquecidos dos seus significados, ainda sim tudo isso faz menção à doce graça, ao amor incondicional de Deus pelo homem.
Pela sua forma apaixonada de mostrar ao homem o seu amor.



Que tudo brilhe!
Que brilhe muito!
Brilha Meu Jesus!
Parabéns a Você,
Nesta data querida
Muitas felicidades
E a eternidade em vida!
O aniversário é seu
Mas o presente é nosso!
Valeu demais!


Conheci uma família que hoje fazem parte da minha vida, a família de meu concunhado, eles são católicos praticantes, e nessa data especial, antes da ceia de ação de graças, na mesa, na ponta tem uma cadeira vazia, ninguém se assenta nela, significa que o aniversariante está lá.
Todos fazem declarações de adoração e gratidão ao aniversariante, oram e então celebram, é o que vamos fazer agora. Linda atitude cristã!

Passou da hora da Igreja de Jesus parar de dar mau testemunho e começar a fazer o que foi proposto pelo Messias.
Não é hora de alienação, é hora de inclusão, de trazer pelo menos uma vez no ano, pessoas que nunca puseram os pés em uma igreja evangélica por saberem de tantas ignorâncias.
Vamos adorar e cear junto com o Rei dos Reis em sua data especial, vamos trocar presentes e lembrar-se de seu amor.
Você é nosso convidado especial!



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Encontro Casual

Introdução Histórica:

Havia certo pescador chamado Simão...
Homem cheio de boas intenções, lutador, trabalhador.
Um homem sofrido, pai de família, a pele queimada pelo sol, vento e maresia.
Homem da praia, simpático, um ótimo amigo, contador de piadas, brincalhão, divertido, impulsivo, um arroz de festa.
Homem que defende os amigos, que tem um coração do tamanho do mundo, bem intencionado, mas de fraquezas proporcionais.
Sempre teve boa intenção, mas com pouca capacidade de conhecer seus limites emocionais, sua coragem em determinados momentos o fazia ter um visão um tanto maior de si mesmo.
Algumas vezes decepcionou-se consigo mesmo por não realizar o que achou ser capaz, por se acovardar diante de algumas lutas por ser egoísta às vezes... Mas quem não fugiu, que não se acovardou, quem não é egoísta?
Esse é o Simão, um sujeito comum, normal, lutando com a vida e pela vida, um sonhador, de espírito criativo, como dizemos: “um cara legal”.
Um empresário, sócio em um negócio, bem sucedido no ramo de pesca na Palestina, conhecedor dos segredos do mar e dos peixes.
Certo dia ele e seus sócios tiveram um revés... Será mesmo?

Texto: Lucas 05:1-11 “... E aconteceu que, num determinado dia, Jesus estava próximo ao lago de Genesaré, e uma multidão o espremia de todos os lados para ouvir a Palavra de Deus.
02 – Ele observou junto à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que havendo desembarcado, cuidavam de lavar suas redes.
03 – Então, entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e lhe solicitou que o afastasse um pouco da praia. E, assentando-se, do barco ensinava o povo.
04 – Assim que acabou de ministrar, dirigiu-se a Simão e aos demais, e lhes pediu: ‘Ide para onde as águas são mais profundas e lançai as vossas redes para pescas!’.
05 – Ao que lhe replicou Simão: ‘Mestre, tendo trabalhado durante a noite toda, não pegamos nada. Todavia, confiando em tua Palavra, lançarei as redes.
06 – Assim procederam e pegaram enorme quantidade de peixes, tanto que as redes começaram a se romper.
07 – Por esse motivo acenaram aos seus amigos no outro barco, para que viessem ajudá-los. Eles chegaram e lotaram ambos os barcos, a ponto de começarem a afundar.
08 – Diante de tamanho evento, Simão se prostrou aos pés de Jesus e declarou: “Afasta-te de mim, Senhor, pois sou homem pecador! ’.
09 – Porquanto, ele e seus companheiros estavam maravilhados com a pesca que haviam realizado,
10 – assim como Tiago e João, os filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. Todavia, Jesus revela a Simão: ‘Não tenhas medo; a partir deste momento tu serás um pescador de vidas humanas’.
11 – Então, eles arrastaras seus barcos para praia, renunciaram a todas as coisas e seguiram Jesus.

1 – Pessoa e vida comum, e um encontro incomum. Vs 1-3

O que parecia ser um encontro casual, na realidade era um encontro marcado com data certa e local especial.
Interessante como Jesus de forma casual entra na vida das pessoas, como ele intencionalmente escolhe um amigo, não que ele não escolha os outros, mas Jesus tem o tempo perfeito e sabia que naquela hora e lugar era o tempo de encontrar Simão.
Jesus sabia que o coração de Simão estava apertado com a pesca mal sucedida da noite anterior.
Jesus não estava casualmente à beira do lago de Genezaré, também não estava casualmente apertado pela multidão que o fez ir para um barco “casualmente” aportado na margem.
Não foi causal sua subida em um dos barcos, Ele sabia em qual barco subir, sabia o que iria fazer com a vida de Simão, tranquilamente ele continuou com suas palavras.

Pedro e os demais da praia, lavando suas redes, observavam o tumulto em volta desse homem, observavam a multidão disputando lugar para ouvir com clareza a voz daquele homem, perceberam também que tudo estava chegando perto.
Repentinamente se viram ao lado daquele homem, afastados um pouco da praia, assentados ao lado D’Ele, que com suas palavras simplesmente atraía as multidões.
Aquela doce voz, que invade a alma, que faz pensar em vida, em coisas gostosas, faz pensar em abraços, em beijos.
Vos que faz pensar em cappuccino com creme e pão de queijo.
Voz que lembra frio com chocolate quente e prosa extremamente agradável com quem a gente ama.
Que voz! Eles pensavam... Que palavras! Faz todo o sentido o que Ele diz...
Fazendo gestos de admiração com os lábios, os sócios se entreolhavam e pensavam confirmando os olhares:
 - Que sorte estarmos aqui!
- Não é todo dia que ouvimos um mestre falar, e fala nossa linguagem, entendemos com clareza, melhor que qualquer filósofo da Grécia!
Interessante como o quadro geral conspirou para a aproximação daqueles homens para perto de Jesus.

“... Sua vida é um caminho até Jesus, tudo colaborou para esse momento, hoje é o dia de Jesus subir em seu barco e assentar-se...”.

Não é o fim de tudo! Talvez a vida esteja difícil, faz tempo que você luta e nada acontece.
Talvez nesse momento, assim como Simão e seus sócios, você esteja aportando seu barco, triste, desanimado e sem esperança...

Então esse é o momento de deixar Jesus subir em seu barquinho, em sua vida falida, aqueles pescadores poderia impedir Jesus de subir, afinal a multidão poderia tentar subir para ficar perto e quebrar o barco, rasgar as redes...
Tenho uma pergunta retórica, um conselho embutido:
Porque você não o deixar “casualmente” subir e assentar confortavelmente no seu barquinho especial e começar a ouvir sua doce voz?

2 – Cansaço sim, despedida não... Vs 4-5

Jesus não aproveitou a oportunidade de estar em um barco com pescadores e resolveu dar uma pescadinha, Ele intencionalmente, propositadamente causou aquela situação.
Não era um momento relax do Mestre, Ele estava trabalhando, tinha objetivo certo, para a multidão havia encerrado, mas para eles, apenas o início do chamado, de uma vida nova.

Pergunta: Onde estamos? Com a multidão ou no barco?
Onde você gostaria de estar?

O tempo de Jesus é preciso, Ele saiu do coletivo para uma aula VIP, em com direito a prática da fé.
Ele é assim, se aproxima, sobe no barco, pede pra afastar um pouquinho, despede a multidão e chama para a viagem. Sem rodeios, direto, objetivo.
E ai vamos pescar?

Eles estavam muito cansados, mas, depois de ouvir aquela voz, não tinha como recusar o pedido, mesmo exaustos e frustrados do trabalho, eles sentiram que deveria agradar aquele homem, mesmo que não pegassem nada, valia à pena passar mais um tempo juntos.
Quando Jesus despediu a multidão, eles acharam que era hora de levá-lo para margem, de despedir e agradecer pela honra daquelas palavras havia um sentimento de felicidade, tristeza da despedida e desejo de “quero mais”.
Você está frustrado com a vida, trabalho, família?
Você quer algo mais?

“... A questão importante para nós hoje, nesta mensagem, não é o milagre da pesca, mas o desejo de ficar com Jesus mais um pouco, de mesmo frustrados com a vida, não despedir do Mestre...”.
O que acontece conosco, diferente daquele dia com Simão, é que nos despedimos de Jesus domingo a domingo, vamos embora com a multidão, nossa vida vai ficando vazia de sentido e então começamos a nos afastar, como a multidão o faz.

Começamos então a não dar mais valor às palavras:
- Esse domingo eu não vou... Estou tão cansado...
- Esse domingo eu não vou... As coisas não melhoram, mesmo indo à igreja, acho que Deus não me vê...
- Esse domingo eu não vou... Cansei de ser, ou melhor, de não ser...
- Esse domingo eu não vou... Não precisa ir todo o domingo...
- Esse domingo eu não vou...

A questão não é o domingo ou o compromisso, é o prazer da companhia do encontro, é à vontade, a sede de ouvi-lo mais uma vez, de ficar perto D’Ele, e não se engane, não se poder ter a presença D’Ele sem a comunhão do seu grupo.
Quando despedimos, é porque não há ainda a consciência do real valor.
É simples se o valor fosse real, onde estaríamos?
Que lugar é melhor que estar diante de Jesus?

Foi o que aconteceu com eles, estavam exaustos, exauridos de fé, mas era impossível recusar ficar mais um pouco com Ele, queriam ficar para sempre.

É isso que falta em nós, quando estamos cansados, quando pecamos, quando desanimamos, a primeira coisa a ser cortada é a presença de Jesus em nós, e conseqüentemente detestar tudo o que se relaciona: amigos, igreja, compromissos, queremos dar um basta e ir pra casa, ou curtir por ai...
E ai? Vamos despedir ou ir para mais fundo no relacionamento?

3 – Óculos novos... Vs 6-9

Difícil enxergar com a visão míope, o caso é que é fácil resolver: consulta – receita e óculos...
O problema com a miopia da vida é que achamos não precisar de Jesus, de que ao contrário do tópico acima, Jesus é uma figura divina que importa ver aos domingos e despedir...
“... - Os dias da semana são meus, faço o que desejo e preciso, pescar é assim tem dia que pegamos, tem dias que não, é a vida, “dia da caça e dia do caçador...”.
Precisamos de óculos novos, o nossos estão velhos e embaçados pela maresia, não percebemos, mas está embaçado.
O que Jesus propõe é fazer parte da nossa vida dura, uma coisa é fato, o milagre virá!
Mas é preciso ouvir sua voz, e como ele disse, insistir um pouco mais, ou melhor, sair com Ele para a vida, sem medo, só pelo prazer da companhia, foi o que Pedro fez.
Sabe quando sabemos que nossa visão está boa?
Quando reconhecemos que apesar de nossos pecados e falhas, Jesus continua a nos amar, e não se incomoda de estar conosco mesmo sabendo de nossa vida errada e escura, Ele tem prazer em ser luz nas nossas trevas.
Quando percebemos a dimensão de seu amor e vemos o milagre da vida acontecer diante de nossos olhos.
“... A pesca maravilhosa é um ensaio da vida, é o que acontece conosco quando deixamos Jesus entrar em nosso barquinho, quando aceitamos seu convite de viver a vida junto com Ele, não é uma escravidão à sua vontade é uma libertação de nossas falências para a vida abundante em Jesus, é viver maravilhado com o que sua presença faz...”.

Desfecho: Não tenhas medo... A partir de agora...
Foi o que Ele disse e diz.
Não tenhas medo! A partir de agora...
Vôos mais e mais altos!
A partir de agora, eu farei de você um pescador de vidas humanas!
As lutas virão.
Você vai se decepcionar.
Você vai errar.
Não tenha medo! Ainda assim você será pescador de vidas humanas!

Vs11 – “... Então, eles arrastaram seus barcos para praia, renunciaram a todas as coisas e seguiram Jesus...”.
Arrastaram os barcos para a praia:
Agora andar de barco só com Jesus, não dar um passo na minha vida sem Ele. É recusar-se a realizar por si só, é fazer com Ele e para Ele.

Renunciaram todas as coisas:
É abdicar, é desistir da posse, quando nos encontramos com o Ressurreto é inevitável, não queremos mais a velha vida.
Não tem como querer viver do jeito que vivia antes de sua chegada.
Não são os erros, é o vazio que uma vez preenchido, como, pois esvaziá-lo? Seria possível despedir de Jesus e voltar para a solidão?

“... Seguir a Jesus é um prazer incontido, de um coração livre. Pra onde ir sem Ele?...”
Mas de volta ao começo: Vamos deixa- lo subir em nosso barco?
Ou vamos despedi-lo, que sabe uma próxima vez?

Eu prefiro que Ele suba, preciso de aventura!
Chega de solidão!
Quero comemorar minhas vitórias com Ele...
Pode subir Jesus, se assente e fique à vontade.