segunda-feira, 21 de novembro de 2011

É Apenas um Convite


Introdução Histórica
                                                                      
Uma vez um parente resolveu nos presentear com uma viagem para Camboriú, com tudo pago, iríamos com o meu carro, mas a gasolina, pouso, alimentação, passeios totalmente pagos, foi muito bom, muito prazeroso e divertido, dentre todas as coisas lindas que me chamaram a atenção, uma em particular marcou minha vida, uma daquelas lições de vida que só aprendemos na prática da vida.
Creio que nunca mais esquecerei, e fica aqui seu registro, foi durante a inda para lá, Durant a viagem de ida, quando mudamos de Estado, a velocidade permitida aumentou e eu como bom motorista apertei o pé e fui rapidamente para a máxima, durante o caminho ao longe avistei um pássaro na pista, ele estava no meio da rodovia nas faixas, não dei muita importância e continuei, à medida que me aproximava aquele pássaro não alçava vôo, continuava ai parado.
Era como se estivesse desafiando o próprio medo, não voava, quando consegui definir o pássaro era um “Quero Quero”, fiquei chocado:
– Ele não vai voar?
– Esse bicho voa por qualquer coisa!

Tudo isso em questão de segundos, mas lembro de cada imagem e pensamento.
À medida que o carro se aproximava, mais intrigado ficava com aquela atitude:
- Porque ele não voa? Ele pode morrer!
- Se ele vir para o meio da via não poderei desviar!

Quando eu estava a uns 20 metros ele abriu as asas, não para voar, abriu como se quisesse aumentar de tamanho, como se quisesse me intimidar, abriu as asas e colocou a cabeça para frente como se fosse me atacar.
Fiquei espantado! Ele não voou! Passei por ele e ele acompanhou o carro no chão!
Passei a mais ou menos um metro dele, ele só girou acompanhando o carro, como se tivesse me vencido e me espantado.
Porem avia mais de um desafio em jogo, havia mais que um duelo por território ou “ego”, era uma fêmea e quando passei por ela consegui ver perto dela dois filhotes, bem pequenos, como pintinhos.
Eles ao verem o carro correram pra perto dela, e ela ficou lá, dura, intacta.
Quando olhei pelo retrovisor ela estava lá, no chão, olhando meu carro, de asas abertas, encaminhando os seus filhotes para o outro lado da pista.
Em meus pensamentos muitas coisas passaram, mais um da parte de Deus atingiu meu coração em cheio, Ele falou alto e claro sobre um texto que explicou tudo.
Confesso que fiquei pasmo diante daquele pássaro, ele estava disposto a morrer para salvar seus filhotes, a sabedoria de Deus inundou minha alma e me trouxe um texto belíssimo dito por Jesus:

   Texto: Lucas 13:34 “... Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes!...”.





01 – O convite:

Esse texto em Lucas é um convite ao órfão, ao solitário e errante.
É como um jovem estranho que olha para nós estende os braços, abre um sorriso e espera.
Quando nos atemos àquele ato, vemos em sua camiseta um convite:
- Abraço Grátis!

O problema com esse tipo de convite é tudo o que implica: um toque em um estranho, a desconfiança baseada em nossas malícias interiores, o fato interno de alto-afirmação, a “desnecessidade” do próximo, nossas alto-afirmações de que não precisamos do outro, de que somos uma ilha e ainda a ingênua e medíocre interpretação de que o carente é esse coitado implorando por abraço:
- Deve ser órfão!
- Não deve ter nenhum amigo!
- Deve ser odioso!

Não é estranho esse raciocínio, Jesus ofereceu o abraço, mas nós só conseguimos ver a sua comparação:
Uma galinha, uma “burra” galinha que não tem quase cérebro e que não enxerga um palmo de seu bico; não enxergamos sua coragem, seu enfrentamento.
Para muitos hoje acostumados a comprar frango no mercado, cujo conhecimento se estende à avicultura industrial:
Ovos – Chocadeira – Pintinhos “Órfãos” – Engorda e Abate.
Tem gente que nunca viu uma galinha cuidando de um filhote.
A galinha pode ser “burra”, mas tem um “amor” por assim dizer incrível.
Ela põe os ovos e fica no ninho chocando, porem para que os ovos nasçam ela precisa deixá-los aquecidos e para isso ela fica “doente”, atinge seu limite vital em febre, tudo isso pelos ovos.
Quando nascem ela os ensina a caminhar e se alimentar, os protege com a própria vida se preciso for.
Quando chove ela os abriga de baixo de suas asas, ela fica toda molhada mais seus filhotes secos e aquecidos.
À noite ela não sobe mais no poleiro seguro, ela fica no chão com seus filhotes sempre debaixo de suas asas.
Ela pode ser “burra”, mais “ama” mais que a própria vida.

Desfecho: Texto: Mateus 23:37-39 “... Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!
38  Eis que a vossa casa vos ficará deserta.
39  Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor! ...”.

Parece o mesmo texto, mas o primeiro foi dito durante sua vida como um convite:
- Vinde a mim.
Como a galinha chamando seus filhotes para debaixo de suas asas.

Agora este texto é uma despedida e uma promessa de amor:
- Vou morrer por vocês e vocês ficarão sós.
- Só me verão novamente quando eu voltar pra vos buscar.

Poderíamos caminhar para uma vasta gama de interpretações e exortações, mas eu quero separar apenas uma semente, uma única semente para finalizar esse assunto.
Não quero empobrecer o texto, apenas separar uma única semente do pote e plantá-la no fundo do seu coração.

O primeiro texto foi um convite e uma despedida:
- Eu quis trazer vocês para debaixo das minhas asas.
- Vocês estão só quero vos proteger, acolher e amar.
- Eu vou morrer por vocês e vocês sentiram minha falta, a casa vai ficar vazia, mais não para sempre, vou voltar pra vos buscar.

Hoje um convite especial:
- Eu provei o meu amor por você, e o convite esta de pé, venha para debaixo de minhas asas.
- É você que não quer, eu continuo de braços abertos.
    
    Texto: Mateus 11:28“... Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei...”



Parafraseando:
- Vinde a mim os órfãos, os perdidos, os desorientados, os cheios de justiça própria, os que acham que um pouco de dinheiro, poder ou beleza possuem alguma coisa.
- Vinde a mim os homossexuais e os homo fóbicos, as prostitutas e os prostitutos.
- Vinde a mim os certinhos e os errados, bêbados, adúlteros e fracos.

- Vinde! Eu quero acolhe-los como a galinha acolhe seus filhotes, quero protegê-los como o “Quero-Quero” que de braços abertos enfrentou o impossível por você.
- Vinde a mim! 


A Verdade? Desculpe mas eu não ter amo!


Introdução Histórica
                                                                      
Essa é a verdade sobre nossa constituição adâmica.
Não amamos; não sabemos amar; perdemos essa característica dada por Deus à Adão.
Fico imaginando o que não está escrito em Gênesis:
Adão e Eva viviam o amor pleno, perfeito, cheio, completo.
Não havia a “outra”, nem o “outro”.
Adão não precisava fazer dieta para ficar “saradão”.
Não existiam as “roupas de grife”, nem a sua necessidade.

Eles não precisavam de “decoração” ou adornos para chamar a atenção um do outro e não era por falta de opção, simplesmente eles tinham a inteligência plena, a atividade cerebral era total, eles podiam fazer qualquer coisa, portanto não havia necessidade de nossas futilidades e ambições.
O pecado entrou e eles foram banidos do paraíso para que não comessem da árvore da vida e vivessem eternamente no pecado e sem Deus, mas as coisas não ficaram apenas nisso:

Abel era um garotinho doce, chorão, carinhoso; mesmo depois de grande costumava pegar sua mãe no colo e gira-la no ar.
Eva arregalava os olhos e gritava numa mistura de prazer e medo.
Abel falava:
“... Lembra mãe quando você me girava no ar? Agora é a minha vez...”.
Abel tinha a mesma facilidade de lidar com os animais que seu pai Adão, costumava brincar com o leão como se fosse um gatinho.

Caim era mais atirado, apreciava o campo, as plantas e as árvores, tinha mai facilidade com a terra, apreciava contemplar os rios e o mar.
Caim era daquelas pessoas que costumam falar mais com as plantas do que com as pessoas. Como todas as famílias herdaram essa característica, irmãos se desentendem, dali veio essa herança.
Abel ofereceu algo que agradou a Deus, uma oferta de animais, simbolizava seu Filho Jesus. Caim ofereceu legumes, não era o que Deus queria, porém Caim não foi desprezado, Deus queria ensinar o certo, Deus queria ensinar a Caim que por ele mesmo não alcançaria a salvação agora necessária.

Como Abel acertou e Caim não, a inveja rapidamente entrou no coração de Caim e o 1º homicídio foi uma questão de tempo.

O primeiro funeral.

Pai e Mãe sepultando o filho, choro, dor, perguntassem resposta.
Todos sentiram a perda e a falta do amor que sentimos hoje.
Como diz o poeta, eu já citei e infelizmente terei que citar muitas vezes:

“... Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar...”.

Você sabe amar? Você machuca os outros?

Essa é a verdade que não dizemos:

“... Desculpe as palavras duras, mas eu não amo você...”.

Texto: Apocalipse 3:20 “... Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo...”.

01 – A pergunta deste século:

O pregador John Piper faz uma pergunta que precisa ser refletida sempre:
“... Se você pudesse ter o paraíso, sem doenças e com todos os amigos que já teve na terra, e todas as comidas das quais gosta, e todas as atividades de lazer que aprecia, e todas as belezas naturais que contemplou, e todos os prazeres físicos que experimentou, nenhum conflito humano, doenças ou desastres naturais, se satisfaria com tudo isso, caso Cristo não estivesse nesse paraíso?...”.

Sejamos honestos e coerentes, nossa resposta é um sonoro sim!
Somos forçados a dizer a verdade e nossa verdade é tema desta mensagem:

A Verdade? Desculpe mas eu não ter amo!

É exatamente o que dizemos para Deus todos os nossos dias, através de nossas atitudes, quando saímos e deixamos Jesus em casa.
Quando os prazeres falam mais alto que aquela voz fraca e rouca do Espírito Santo dentro de nós.
Quando resolvemos matar os “Abéis” por causa de nossa inveja, quando eles acertam e nós erramos, quando eles são “abençoados” e nós não.
Quando o sucesso das pessoas nos corrói por sermos fracassados.
Quando matamos o Abel dentro nós para satisfazer nosso Caim interior.

A verdade é que não buscamos as mudanças, é mai fácil acalentar a inveja, a ira, a raiva e só não matamos porque hoje em dia seríamos pegos e punidos pelo nosso crime.
Já pensou? Se matar não fosse crime e nem pecado?

Com absoluta e infeliz certeza viveríamos em um lugar assim sem Jesus.


Texto: João 10:10 “... O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância....”.

02 – Falso Paraíso

            Parafraseando o texto para este tema Jesus está nos dizendo neste texto:

            “... O Ilusionista veio para enganar vocês, ele criou um “falso paraíso” e assim pode tirar tudo de vocês enquanto estiverem envolvidos em suas ilusões.
Eu, porém vim para tirar vocês dessa ilusão e dar a verdadeira vida que só é possível em mim. Eu estou aqui na sua porta, chamando e batendo, esperando que você me ouça e atenda a porta.
            Espero que você me convide para entrar, quero dar a você o amor que você jamais experimentou. Você irá descobrir que está em um falso paraíso, que esse lugar sem meu amor é como um pudim de leite condensado sem açúcar, lindo, porém sem gosto, sem prazer...”.


Desfecho: Texto: Tiago 4:8a “... Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós....”.

            O texto vai bem além, mas quero ressaltar só o primeiro passo:
           
            Se achegar a Deus, você já fez isso?
            Já atendeu a porta?

            Se já fez isso, com a absoluta certeza descobriu que o “falso paraíso” é pudim sem açúcar.
            Falta Jesus e sem Ele não tem a menor graça.

            Mas se você ainda não deu o passo em direção à porta, meu convite é para que você achegue-se, se aproxime de Deus, hoje e agora!

            Atenda a porta, a ouça bater, não aumente o volume do som de sua vida, abaixe o som, ouça a porta, tem alguém do lado fora...

            Nossa resposta à pergunta inicial será bem diferente, será como a que ouvi de um amigo em um de nossos encontros de pequenos grupos:
            “... Diante do que tenho ouvido aos domingos, posso dizer no momento que estou começando a gostar de alguém...”.

            Ele falava de Jesus