Introdução Histórica
Assista
ao vídeo:
Teve
uma vez que eu estava passeando na casa de minha cunhada em outra cidade,
naquele dia especial estávamos com um casal de amigos, aquele lugar é muito
lindo, é uma chácara bem verde, com plantas frutíferas e um gramado bem
cuidado, a casa possui varanda em L com boa sombra e a vista é o quintal todo
verde.
As
chácaras vizinhas também possuem verde de forma que tudo se junta formando uma
paisagem linda de apreciar, mas uma coisa naquele dia nos chamou a atenção de
forma diferente, bem de frente a varanda existe um grande aviário, com
calopsitas, periquitos e canários, a esposa do casal observou algo que
particularmente goste e decidi que um dia usaria como ilustração para uma
mensagem e hoje chegou a sua vez...
Os
pássaros no lindo aviário são bem alimentados, no calor meu cunhado simula uma
chuva e os pássaros se refestelam, cantam felizes, a alimentação é perfeita,
combinada de grãos e frutas, possuem ninhos, galhos para pouso e o espaço dá
para voar, existe uma cobertura par proteção e a área é toda cercada de uma
tela fina, eles realmente parecem felizes ali...
Naquele
dia observamos algo mais, aviam pássaros da região pousando no aviário, alguns
grudavam na lateral da tela, a impressão que tivemos é que eles queriam entrar;
meu cunhado os informou que se quisesse era só criar uma segunda porta que as
aves entrariam no aviário, observamos também que os pássaros de dentro do
aviário se agitavam cada vez que os pássaros de fora pousavam nas grades,
observei que não era susto ou medo, os pássaros de dentro também grudavam nas
grades, eles queriam sair, ficavam desesperados com a presença dos visitantes.
Assim
aquela linda visão nos fez pensar sobre o homem e seu comportamento
semelhante...
Texto: Gálatas 5:1 “... Cristo
nos libertou para que nós sejamos realmente livres. Por isso, continuem firmes
como pessoas livres e não se tornem escravos novamente...”.
01 – O
Cristo que liberta.
Uma situação cômica se não fosse trágica, os
pássaros do aviário desesperados para sair, para dar um voo em qualquer direção
sem, sem ponto previamente definido, sem rumo, apenas voar.
A liberdade de subir e subir, de planar, de
aterrissar, de alçar voo novamente, conhecer outras aves, LIBERDADE.
Em contra partida os pássaros livres,
observando a água no pote, os grão variados, as frutas, a chuva “simulada”,
“controlada”, os amiguinhos que sempre estão ali, interessantes que aos olhos
dos pássaros livre:
- Porque eles querem sair?
- Como são burros!
- Olha a semente!
- Tem fruta!
- Água fresca, até chuva!
“... O Cristo que liberta as vésperas do
grande dia grita através das pedras para que o seu povo seja livre, Ele veio,
Ele morreu, Ele arrebentou nossas grades mais espessas, nos tirou do grande
aviário, e disse: - Voe! Infelizmente acostumados com os grãos diários não
temos coragem de voar em direção ao horizonte, em direção ao Pai...”.
“... O Cristo que liberta as vésperas do
grande dia grita através dos escravos para que os tiranos infiltrados no seu
reino soltem seu povo, Ele veio, Ele morreu, Ele proporcionou um céu para voar
e disse: - Voem bem alto! Infelizmente sua igreja que deveria fazer o mesmo
transformou-se em um lindo e perfeito aviário, temos de tudo menos a liberdade
de voar para o Pai...”.
Nossos líderes se gabam batendo no peito:
Tem fruta!
Tem sementes!
Tem água!
Porque querem sair?
LIBERDADE!
E o que é ser realmente livre? É estar
debaixo do jugo religioso? É tornar-se escravo de um dito religioso feito por
homens falhos como eu e você?
Pode parecer uma revolta para com a igreja,
mas eu pergunto:
Que igreja é essa que impõe regras que nem
mesmo seus inventores vivem, regras para os outros e não para si?
“... Que igreja é essa que diz aceitar o
pecador, mas quando o mesmo peca é “disciplinado”? Não me refiro ao ato de
ensinar sobre o erro e mostrar o caminho certo, refiro-me ao ato hediondo de
excluir aqueles que não seguem a “cartilha”, daqueles intitulados rebeldes por
expressar a verdade, por confessar os próprios erros, para serem
ridicularizados diante da plateia com sede de sangue. Meu Deus isso tudo para
mim mais parece o Coliseu.”.
“... Os irritadiços de plantão podem
espumar os cantos da boca e falar o que quiserem, mas, diante dessa visão
caótica eu prefiro o boteco a esse circo dos horrores, ali todos são iguais,
abraçam uns aos outros, declaram amor ao companheiro, repartem o copo, cantam
canções de amor e desilusão com o coração aberto, aceitam quem chega, estranhos
ou não, mesmo que seja cambaleando de outro boteco, são solidários, ali ninguém
é maior que ninguém, não precisam fingir sobriedade ou desapego ao vício, todos
iguais, bêbados, frustrados, solitários e confessos; enquanto a igreja exclui e
boteco inclui...”.
02 – Continuem
firmes como pessoas livres, não se tornem escravos novamente:
Vamos esclarecer o que já é fato? Não
existe gaiola boa!
Ou você é livre ou não é!
Ou está trancado na gaiola ou está fora
dela, não existe “encima do muro”, você conhece algum passarinho “meio preso”?
Conhecemos sim, pássaros que por tanto
tempo de prisão, não consegue de fato serem livres, vejo gente aos montes assim
em nossa comunidade, pessoas escravas da balada, do sexo, das drogas, dos
vícios diversos que tentam, que lutam, mas ainda não conseguiram vencer, vejo
gente que nem tenta...
Pode soar contraditória a expressão acima,
mas tudo se completa, a igreja não pode continuar a escravidão, é trocar uma
gaiola por outra.
“... Continuar livre não é somente “não
voltar à velha vida” é principalmente não aceitar qualquer tipo de escravidão,
nem em uma gaiola de ouro, não podemos aceitar essas exclusividades do poder de
Deus oferecidas nas bancas da feira da religião, escravidão é escravidão...”.
Desfecho: Texto: Salmos 124:7 “... A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos
passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos.
Particularmente acho lindíssimo este texto,
“a nossa alma escapou”, vida livre, capaz de pensar, de tomar as próprias
decisões, erradas ou não, decisões de quem é realmente livre.
O passarinheiro é um expert na arte da caça
ao pássaro, não se engane, ele sabe como prender, como laçar, não é uma questão
de esperteza do pássaro, é uma questão de paciência do caçador, para cada
pássaro existe uma isca certa, uma necessidade, uma carência, algo que encha os
olhos.
Para muitos pode ser uma bela mulher ou um
homem, talvez uma taça de vinho, uma balada esperta, uma baforada, amigos
festeiros, ou quem sabe, a necessidade da revelação, de ver os sinais, de
presenciar e experimentar o êxtase, de viver o momento.
Não se engane existem gaiolas lindas, a
gaiola pode ser de ouro, mas é uma gaiola, é prisão.
O Cristo que liberta continua a gritar pela
a eternidade que se você foi liberto, continue liberto, não volte para onde te
escraviza e nem entre em uma nova versão de escravidão, mantenha-se livre.
Tenho uma oferta sincera, nossa comunidade
não é perfeita, não é mesmo, e com a absoluta certeza jamais será, feita de
seres humanos, falhos, limitados e pecadores e dos quais eu sou o principal,
talvez seja a única que me aceita, por isso sou grato a ela. Quanto à oferta,
lá não é um lugar de escravidão, o nome que ganhamos devido a essa postura é
uma “igreja liberal”, “lá pode tudo”, “lá não tem doutrina”, e com certeza não
tem gaiola, nem de madeira nem de ouro, se você procura um lugar para ser
livre, então não precisa procurar mais, você é nosso convidado.
Pode vir do jeito que você é e como você
está, sem medo de ser feliz, as coisas e situações que te escravizam, que te
entristecem serão vencidas, você vai vencer, venceremos juntos, sem julgamento,
no grande amor de Jesus.
Se você se sente preso, e entenda, seja a gaiola
que for, temos uma boa notícia para você, existe um lugar capaz de quebrar
essas prisões, vamos colocar você bem pertinho de alguém que te ama
incondicionalmente, esse alguém é Jesus, sem medo, sem preconceito, só amor.
De alma livre, feliz, inteiro e em paz, na
paz de Deus!
Como o Texto diz, escape e venha...