quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Estão Roubando o Natal

Estão Roubando o Natal

Introdução Histórica:
25 de Dezembro, Natal
Que linda data!
Antes de falarmos sobre o Natal vamos desmistificar um pouco os absurdos natalinos, existe um tema que tenho preparado para um livro e que já foi utilizado diversas vezes cada qual com seu contexto histórico, “O Ladrão da Alegria”, pois bem é assim que infelizmente muita gente tem agido com o Natal.
Gente que se diz autoridade espiritual roubando o Natal das pessoas, e muitos nesta data tão festiva sequer preparam uma mesa especial, pessoas que ao invés de aproveitar a época para evangelizar e levar as boas novas de esperança, mais parecem querer esconder o Salvador.
Uma mensagem tão sublime, considerada pelos cristãos a mais importante mensagem do planeta é a cada dia diluída, distorcida e por fim complicada ao máximo, a impressão que se tem é que a boa nova de grande alegria é simples demais para se pregar, tem que tem o “plus” o “master” só um Jesus nascido em Belém em uma manjedoura não serve, tem que complicar o Natal.
Talvez você esteja pensando que estou falando do comércio no Natal, ou das festas onde Jesus não é nem lembrado, talvez pensando que é mais um tagarela a falar mal do Papai Noel, está enganado, estou falando da Igreja mesmo a tal intitulada igreja de Jesus.
De uns tempos para cá a moda é proibir a celebração do Natal, por vários motivos absurdos, inconsistentes e falácias de quem aparentemente não tem ocupação alguma ou tem que aparecer mais que Jesus...
Vamos começar pela data do Natal: 25 de Dezembro.
Dizem por ai que o dia 25 de Dezembro foi escolhido pra manchar o nascimento de Jesus porque é a data de uma festa pagã e para o Sol entre outros deuses pagãos.
Sabe o porquê que foi escolhido o dia 25 de dezembro?
Foi a data mais aproximada que se encontrou para o nascimento de Jesus, era a data do início do inverno romano, por dedução Jesus teria nascido no frio ou no começo do frio, como não há um relato preciso, um concílio no século V escolheu esta data especial.
Afirmam que tem a ver até com o satanismo, mas sejamos inteligentes, mesmo que fosse verdade, ainda assim estamos celebrando o nascimento de Jesus o Salvador e não qualquer evento anticristão, se foi ação do mal então a burrice foi ainda maior já que Jesus é lembrado e celebrado.
 Ação do mal é apagar o Natal como se tem feito, a igreja de Cristo fazendo mais uma vez gol contra...
É a desintegração do Natal, excluindo assim o nascimento e depois o próprio Jesus, se a intenção fosse tão boa assim porque não se celebra em outra data?
Não tem nada a ver com outras celebrações pagãs, apenas uma data, pode até ser coincidente, mas é só passar o mouse em cima da palavra Google na internet que a Google avisa as datas comemorativas e vale lembrar que todos os dias do ano estão ocupados com alguma comemoração, como o nosso dia das crianças e o da padroeira, mas acredite, 25 de Dezembro é um dia especial, dia aceito para se lembrar que o mundo sem esperança agora tem o Salvador, é um dia especial para ser celebrado entre os cristãos e não manchado como se tem feito; a data tanto faz, não é exata, mas Ele tem que ser lembrado...
25 de Dezembro, nasceu no mundo o Salvador, Jesus o Redentor!
Por volta de 1500 depois desse dia, começou-se a celebração do natal, simples, humilde, mas com a essência do formato de nossas festividades hoje.
Hoje com a tecnologia e a modernidade, muitas Cores, Luzes, Presentes, Papai Noel, Árvores de Natal, Presépios, Cantos, Estrelas.
Tenho um breve comentário sobre esse evento que marcou nossas vidas para sempre.
Dia em que Deus provou o seu amor para conosco, enviando seu filho para nos dar vida e vida em abundância.
Dia em que o próprio mundo declara talvez inconsciente o Antes de Cristo e o Depois de Cristo.
Antes do Nascimento, Depois de seu nascimento.
Será que sabemos mesmo o que significa esse AC e DC?
Existe um AC e DC em nossas vidas?
Você tem esse marco histórico?
Você teve um encontro com Jesus?
Não deixe as pessoas tirarem esse dia de você, são ladrões da alegria, roubadores da salvação!
Pinheirinho que alegria! Tra-lá-lá-lá... Agora é a vez do Pinheiro.
Dizem por ai que o pinheiro é demoníaco e existe um “ demônio da tempestade” que está por trás desse lindo pinheirinho, existe uma história o pinheiro era adorado pelos germânicos representando o deus Odim e que sacrifícios de crianças eram oferecidos a esse deus.
Vamos aos fatos:
O Evangelista Bonifácio derrubou o gigantesco pinheiro que representava o deus Odim adorado pelos germânicos e plantou outro pinheiro, símbolo do amor perene de Deus.
Porque derrubar um e plantar outro?
 
Em Oséias 14:8b 
Deus diz de si mesmo “... Eu sou o cipreste  (Pinheiro) verde; de mim vem o teu fruto...”.
Digressão iniciada:
A Bíblia nos diz que o diabo é pai única e exclusivamente da mentira, ele não é pai de mais nada, tudo que ele faz é em cópia e distorção daquilo que Deus criou, portanto vemos claramente que esse “demônio pagão” nada mais é que uma imitação de Oséias 14:8b, onde Deus se intitula “O Cipreste”, entre na internet e procure uma foto de um “cipreste”, é apenas um pequenino exemplo da astúcia do mal, sua intenção não é que celebremos ao mal por engano, sua intenção é que não façamos nada, porque “tudo é do diabo”, assim aqueles que acredita disseminam que tudo é do mal e a cada dia, a cada ano tudo que se refere a Jesus é de algum forma manchado e apagado.
O objetivo do mal é provar que Deus não existe e Jesus é uma farsa, infelizmente a Igreja de Jesus tem colaborado com isso.
Digressão encerrada.
E as decorações da Árvore de Natal?
O Evangelista Bonifácio adornou o novo pinheiro plantado com maçãs e velas dando-lhe simbolismos cristãos, as maçãs representando as tentações e o pecado original e as velas representando Cristo a luz do mundo e a graça que recebe os homens, ato esse que foi difundo em toda a Europa como forma de evangelismo e que chegou até nós.
Não tenha medo dos símbolos natalinos como algo do mal, o mal está no coração de quem vê, na ignorância das falsas revelações, carnais e obviamente malignas.
O próprio Deus se chama de pinheiro, de fonte que resiste o inverno e a seca.
As luzes elétricas  que substituíram as velas continuam simbolizando a graça de Jesus.
As bolinhas coloridas que representam hoje as orações, o pecado e a graça.
Os presentes que representam os presentes dos Magos do Oriente que levaram até Jesus suas dádivas.
A estrela na ponta da árvore que significa a estrela que guiou os reis magos até o Grande Rei dos Reis.
Não acredite nos falsos mestres, o próprio Martim Lutero montou uma árvore de natal em sua casa para sua esposa e seus 6 filhos que foram privados de irem à igreja.
Martim Lutero a decorou como memorial de Deus, fico a pensar sobre os ladrões do natal, que pregam e divulgam nessa época todo o tipo de ignorância carnal e diabólica.
Fico pensando sobre aqueles que, uma vez enganados, olham com nojo e desprezo para esta data tão especial e seus símbolos totalmente cristãos, imagino a escuridão criada por esses intitulados "mensageiros da luz". Que luz?
O próprio Jesus diz sobre os olhos que estão em trevas, e que grandes trevas!
Como fica nosso precursor Martim Lutero que montou uma árvore de natal em sua casa?
Ele agora será posto em descrédito?
Renunciaremos o protestantismo por causa desse ato natalino?
Não acredite em tudo que você ouve nos púlpitos das igrejas e nesses emails que considero como câncer maligno falando mal do natal e seus símbolos cristãos.
 E  o Papai Noel? 
Claro que não devemos fazer adoração a esse bom velhinho, mas você sabe sua origem? Acredita que ele é mais um demônio inventado?
A figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Como fica então os cristãos diante disso?
Era um Bispo Cristão e na época em que a igreja não havia se corrompido por Constantino que é nascido de 272 DC, portanto seu trabalho era social como o de Jesus e não aos mandos da Igreja.
Posteriormente foi transformado em santo (São Nicolau) pela então Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel
E a roupa do Papai Noel?
Até o final do século XIX, o Papai Noel (Nicolau) era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foram apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.
Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.
Alguém viu algum demônio aqui??? 
O bom velhinho era um Bispo do cristianismo e um detalhe, antes de se tornar romano, foi até canonizado por fazer curas.
Uma pergunta:
Você acredita em curas?
pessoas que fazem o bem?
Em nomes relevantes que prolongam suas histórias para além de seu tempo?
Desfecho - texto: Isaías 9:6 “...Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será:
Maravilhoso
Conselheiro,
Deus Forte,
Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz...”.
Conheci uma família a alguns anos e que fazem parte da minha vida, a família de meu concunhado, esse ano sua mãe faleceu a amada D. Sueli, eles são católicos praticantes.
No primeiro final de ano que convivemos depois de nossas festas ele nos convidou para irmos até a casa de sua mãe e lá me deparei com uma cena que jamais esquecerei. Nessa data especial, antes da ceia de ação de graças, na ponta da mesa sempre tem uma cadeira vazia, ninguém se assenta nela, significa que o aniversariante está lá.
Todos fazem declarações de adoração e gratidão ao aniversariante, oram e então celebram, é o que vamos fazer agora. Linda atitude cristã, que poucos cristãos praticam!
Confesso que nunca havia visto algo assim em toda a minha vida cristã, lembro-me sempre das festas e das comidas variadas e saborosas, lembro-me dos doces, lembro das músicas e por vezes da embriaguês por causa dos exageros do álcool, mas não me lembro de uma cadeira vazia na cabeceira para Jesus o aniversariante.
 Fico me perguntando onde ele estaria nessas festas que nem foi convidado a assentar-se.
Passou da hora da Igreja de Jesus parar de dar mau testemunho e começar a fazer o que foi proposto pelo Messias.
Não é hora de alienação, é hora de inclusão, de trazer pelo menos uma vez no ano, pessoas que nunca puseram os pés em uma igreja talvez exatamente por saberem dessas tantas ignorâncias e absurdos sem fim.
Vamos adorar e cear juntos com o Rei dos Reis em sua data especial; vamos trocar presentes e lembrar-se de seu amor.
Que venha o natal! Feliz Natal! Oh! Oh! Oh!
Viva!
Viva pelas cores, pelas luzes, pelas árvores, pelos presentes, pelos presépios, pelas cantatas e shows comemorativos.
Por mais esquecidos dos seus significados, ainda sim tudo isso faz menção a doce graça, ao amor incondicional de Deus pelo homem.
Pela sua forma apaixonada de mostrar ao homem o seu amor.
Que tudo brilhe!
Que brilhe muito!
Brilha Meu Jesus!
Parabéns a Você,
Nesta data querida
Muitas felicidades
E a eternidade em vida!
O aniversário é seu
Mas o presente é nosso!
Valeu demais!
“... VAMOS FAZER DO NATAL UM ADVENTO ESPECIAL, TRAZER A LUZ DE JESUS NOS CORAÇÕES! NÃO ACREDITE NESSAS DIFAMAÇÕES SOBRE O NATAL, CELEBRE-O COM TODO O SEU CORAÇÃO E AGRADEÇA A DEUS POR TER ENVIADO SEU ÚNICO FILHO PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA...”.
Flavio Morilha
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VAMOS RESSARCIR O NATAL...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um Maltrapilho que Encontrou Abba


Dia 12 de Abril de 2013 - Sexta
Faleceu quem eu considero um dos maiores escritores sobre a graça de nossa geração, uma perda imensa para o Evangelho.

Soube da notícia somente hoje, durante este final de semana estava preparando as mensagens para minha comunidade, todas falando do Abba e sua maravilhosa graça!

Deus me é testemunha de o quanto eu gostaria de ter o prazer de conhecer o homem que foi instrumento de Deus para mudar minha vida!

Devido às suas palavras, tive um real encontro com Deus, carinhosamente falado por ele como Abba (paizinho), Meu Abba agora, depois de meu novo nascimento acontecido a 4 anos em meio ao meu pastorado, descobri o quanto estava longe do Abba, decidi jogar fora todas as minhas máscaras e viver uma vida pela e sicera com meu Abba.

Agora fica seu legado, sua capacidade de transformar em texto suas vivências através de seus livros maravilhosos.

Paizinho, fico triste e feliz, porque a nossa perca significa que o homem que aprendeu a receber o amor furioso de Deus agora está em seus braços - Willie Juan fez a sua jornanda final à Caverna das Fúlgidas Trevas e o Homem dos Remédios, o Homem de Dores agora o consola.

Sentirei sua falta, maltrapilho de Abba, mas nos veremos, quando eu chegar ai no seio de Abba agradecerei a você pessoalmente.

Muito obrigado Brennam Manning por ter existido...


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Filhos da Graça

Introdução Histórica

Confissão. A palavra nos faz pensar em interrogatório, tortura, admissão de culpa.
Realmente é isso que Deus pensa sobre confissão?
A confissão não é dizer aquilo que Deus não sabe.
A confissão não é reclamar ou citar problemas e aflições.
A confissão não é culpar, nem apontar os dedos, é mais que isso.

“... A confissão é uma confiança radical na graça...”.

A confissão é uma proclamação de nossa confiança na bondade de Deus.

Se nosso entendimento de graça for pequeno, nossa confissão será pequena, relutante, hesitante, limitada, cheia de desculpas, cheia de medos de punição.

A grande graça cria uma confissão honesta.
Ser filho da graça é uma expressão que traz orgulho, prazer, mas realmente entendemos o que quer dizer ser um filho da graça?

Texto: Lucas 15:11-33 “... Certo homem tinha dois filhos;
12  o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
13  Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14  Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
15  Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.
16  Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.
17  Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
18  Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19  já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
20  E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
21  E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
22  O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23  trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
24  porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.

   Perdão e Graça.

“... O problema com a confissão honesta é que sem a compreensão da graça, achamos que Deus fecha a cara para nós quando pecamos, que Ele cruza os braços com raiva, todo irritado...”.

“... A graça para o filho pródigo foi além do que ele esperava, o surpreendeu em suas expectativas, a graça sempre é mais, é maior...”.

A graça vai além de nossas expectativas humanas, até acreditamos que exista perdão, mas como tudo em nós está condicionado aos nossos próprios erros e a aceitação da graça é impossível de ser compreendida por esse prisma distorcido, acreditamos também que juntamente com o crime vem o castigo.

Para o filho pródigo a aceitação como funcionário e não filho era mais que justa, ele havia desprezado tudo de mais sagrado e de valor, era mesmo um canalha, um cafajeste, um egoísta.
Esse é o preço do caminho da natureza, esse caminho só busca os próprios interesses, ao contrário do caminho da graça.

O filho pródigo foi surpreendido pela graça:
Quando ela o viu correu ao seu encontro.
O abraçou.
O beijou.

Inda que ele se via indigno, a graça só queria tê-lo de volta vivo.

“... O perdão cobriu os pecados do filho pródigo à graça lhe deu uma festa...”.

“... O perdão aproximou o filho pródigo de seu pai, a graça o vestiu da melhor túnica, colocou um anel da família em seu dedo, calçou seus pés feridos do caminho de volta...”.

“... O perdão era a forma ríspida de permitir seu acesso à casa de seu pai, a graça transformou o luto da confissão em alegria de viver novamente...”.


  Desfecho: Verso 24 “... este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se...”.

Este meu filho...

Aquele pai jamais o havia deixado em seu coração, não o deserdou de sua alma ferida e abandonada, mesmo sabendo de todas as intenções egoístas de seu filho.
Todos os dias ele olhava para o portão à sua espera, dia após dia.

Deus te espera, dia após dia, ele aguarda ansiosamente por te ver chegar ao portão.

O filho estava morto e reviveu...

Fazer o caminho de volta para a casa do pai é o começo de uma vida real, é o começo de uma nova vida, sem máscaras.

Estava perdido e foi achado...

O reencontro é o começo de tudo, aquele moço precisava ir embora, seu coração não estava ali, era forçado, não tinha prazer em viver com seu pai, seu pai não foi irresponsável em deixa-lo ir, apenas o libertou de sua prisão emocional, de que adiantava sua presença vazia, Deus não tem interesse em te forçar a graça, pelo contrário ele quer que você veja e deseje verdadeiramente a graça.
Sua presença na igreja é vazia? Forçada?

O filho pródigo estava morto, não quando foi embora, ele já estava morto mesmo ali, com sua família, você esta morto?
Ele reviveu, não quando voltou para casa, mas quando, no fundo do poço, olhou para cima, reconheceu que tudo o que viveu era vazio, sem propósito e quando a lua clareou sua mente ele reconheceu sua miséria, não sua fome, sua miséria espiritual.

Ele reconheceu que nunca deu valor ao que mais importava, portanto não era digno de ter, de pertencer àquela família.

A que damos valor?

E começaram a regozijar-se...


Regozijar é mais do que estar feliz, é contentamento.

O que mais precisamos nos dias de hoje é contentamento, sempre estamos à procura de algo mais, e esse desejo é nocivo, nos mata aos poucos, e quando menos percebermos estaremos fora de tudo.

O contentamento apazigua a ansiedade e a ambição do ter, o descontentamento nos leva inevitavelmente para os porcos, quando percebemos, estamos lá, disputando sua comida à tapa.

Não se sai da mesa da graça para o chiqueiro de um dia para o outro, tudo começa com a insatisfação.

Regozijar é acalmar, é a paz que vai além da compreensão humana, é confiança, é a graça em ação, trazendo vida.

Vamos para os braços do Pai e nos tornar verdadeiramente filhos da graça?



Filhos da Graça

Introdução Histórica

Confissão. A palavra nos faz pensar em interrogatório, tortura, admissão de culpa.
Realmente é isso que Deus pensa sobre confissão?
A confissão não é dizer aquilo que Deus não sabe.
A confissão não é reclamar ou citar problemas e aflições.
A confissão não é culpar, nem apontar os dedos, é mais que isso.

“... A confissão é uma confiança radical na graça...”.

A confissão é uma proclamação de nossa confiança na bondade de Deus.

Se nosso entendimento de graça for pequeno, nossa confissão será pequena, relutante, hesitante, limitada, cheia de desculpas, cheia de medos de punição.

A grande graça cria uma confissão honesta.
Ser filho da graça é uma expressão que traz orgulho, prazer, mas realmente entendemos o que quer dizer ser um filho da graça?

Texto: Lucas 15:11-33 “... Certo homem tinha dois filhos;
12  o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
13  Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14  Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
15  Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.
16  Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.
17  Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
18  Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19  já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
20  E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
21  E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
22  O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23  trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
24  porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.

   Perdão e Graça.

“... O problema com a confissão honesta é que sem a compreensão da graça, achamos que Deus fecha a cara para nós quando pecamos, que Ele cruza os braços com raiva, todo irritado...”.

“... A graça para o filho pródigo foi além do que ele esperava, o surpreendeu em suas expectativas, a graça sempre é mais, é maior...”.

A graça vai além de nossas expectativas humanas, até acreditamos que exista perdão, mas como tudo em nós está condicionado aos nossos próprios erros e a aceitação da graça é impossível de ser compreendida por esse prisma distorcido, acreditamos também que juntamente com o crime vem o castigo.

Para o filho pródigo a aceitação como funcionário e não filho era mais que justa, ele havia desprezado tudo de mais sagrado e de valor, era mesmo um canalha, um cafajeste, um egoísta.
Esse é o preço do caminho da natureza, esse caminho só busca os próprios interesses, ao contrário do caminho da graça.

O filho pródigo foi surpreendido pela graça:
Quando ela o viu correu ao seu encontro.
O abraçou.
O beijou.

Inda que ele se via indigno, a graça só queria tê-lo de volta vivo.

“... O perdão cobriu os pecados do filho pródigo à graça lhe deu uma festa...”.

“... O perdão aproximou o filho pródigo de seu pai, a graça o vestiu da melhor túnica, colocou um anel da família em seu dedo, calçou seus pés feridos do caminho de volta...”.

“... O perdão era a forma ríspida de permitir seu acesso à casa de seu pai, a graça transformou o luto da confissão em alegria de viver novamente...”.


  Desfecho: Verso 24 “... este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se...”.

Este meu filho...

Aquele pai jamais o havia deixado em seu coração, não o deserdou de sua alma ferida e abandonada, mesmo sabendo de todas as intenções egoístas de seu filho.
Todos os dias ele olhava para o portão à sua espera, dia após dia.

Deus te espera, dia após dia, ele aguarda ansiosamente por te ver chegar ao portão.

O filho estava morto e reviveu...

Fazer o caminho de volta para a casa do pai é o começo de uma vida real, é o começo de uma nova vida, sem máscaras.

Estava perdido e foi achado...

O reencontro é o começo de tudo, aquele moço precisava ir embora, seu coração não estava ali, era forçado, não tinha prazer em viver com seu pai, seu pai não foi irresponsável em deixa-lo ir, apenas o libertou de sua prisão emocional, de que adiantava sua presença vazia, Deus não tem interesse em te forçar a graça, pelo contrário ele quer que você veja e deseje verdadeiramente a graça.
Sua presença na igreja é vazia? Forçada?

O filho pródigo estava morto, não quando foi embora, ele já estava morto mesmo ali, com sua família, você esta morto?
Ele reviveu, não quando voltou para casa, mas quando, no fundo do poço, olhou para cima, reconheceu que tudo o que viveu era vazio, sem propósito e quando a lua clareou sua mente ele reconheceu sua miséria, não sua fome, sua miséria espiritual.

Ele reconheceu que nunca deu valor ao que mais importava, portanto não era digno de ter, de pertencer àquela família.

A que damos valor?

E começaram a regozijar-se...


Regozijar é mais do que estar feliz, é contentamento.

O que mais precisamos nos dias de hoje é contentamento, sempre estamos à procura de algo mais, e esse desejo é nocivo, nos mata aos poucos, e quando menos percebermos estaremos fora de tudo.

O contentamento apazigua a ansiedade e a ambição do ter, o descontentamento nos leva inevitavelmente para os porcos, quando percebemos, estamos lá, disputando sua comida à tapa.

Não se sai da mesa da graça para o chiqueiro de um dia para o outro, tudo começa com a insatisfação.

Regozijar é acalmar, é a paz que vai além da compreensão humana, é confiança, é a graça em ação, trazendo vida.

Vamos para os braços do Pai e nos tornar verdadeiramente filhos da graça?