Ilustração
No inverno de 1952, durante um dos combates mais pesados da Guerra da Coréia, dois cabos da marinha estavam agachados na trincheira de um posto de observação avançado, quase cem metros dentro das linhas inimigas. Jack Robison e Tim Casey eram amigos havia mais ou menos um ano. Eles se conheceram na escola de armamentos de Quântico, Virgínia, saíram juntos em licença e depois viajaram para Camp Pendleton, Califórnia, para o treinamento de infantaria avançada. Seu regimento chegara em Pusan no outono de 1951.
Passava um pouco da meia-noite e uma neve clara caía. Acotovelando-se na trincheira, os dois passavam um cigarro de um lado para o outro quando uma granada, arremessada por um norte-coreano escondido a cerca de 25 metros de onde eles estavam, caiu bem no meio deles. Casey percebeu o explosivo primeiro, displicentemente jogou fora o toco de cigarro e deitou-se sobre a granada, que detonou imediatamente; o abdome de Casey absorveu a explosão. Ele piscou para Robison e rolou morto.
Quatro anos mais tarde, Robison entrou para a vida religiosa. Quando pronunciou os votos solenes, em 1960, ele adotou um novo nome para simbolizar sua nova vida em Cristo Jesus. Mudou seu primeiro nome de Jack para Casey, na esperança de que o espírito de auto-sacrifício que animara a vida de Tim Casey caracterizasse também o seu. Ele também ajudou a mãe de Casey, que era viúva, e passou a dividir suas férias de Natal entre a própria família, em Rhode Island, e a sra. Casey, em Chicago.
Certo verão, o padre Casey Robison fez uma visita surpresa à sra. Casey. Ele estava se sentindo cansado e deprimido. Os dois seguiram o procedimento habitual de assistir às novelas da tarde na televisão, segurando as mãos um do outro o tempo todo. Depois do jantar, sentaram-se na sala de estar, tomando uma bebida e lembrando os dias em que Tim era vivo. A depressão do padre se prolongava. Inesperadamente, ele perguntou:
— Mãe, você acha que Casey realmente me amava? Ela sorriu.
— Oh, Jack, você me vem com cada uma! — disse num lânguido sotaque irlandês.
— Você nunca fala sério!
— Estou falando sério — Robison respondeu. Havia um medo nos olhos da mulher.
— Agora pare de zombar de mim, Jack.
— Eu não estou zombando, mãe.
Ela o encarou com descrença. Então o medo se transformou em fúria. A sra. Casey nunca havia blasfemado ou tomado o nome do Senhor em vão. Mas, naquela noite, ela se levantou e gritou:
— Jesus Cristo, homem, que mais ele poderia fazer por você? Então ela se dobrou na cadeira, enterrou a cabeça em seu peito e começou a chorar. A mesma frase foi repetida várias vezes, até se tomar insuportável:
— Que mais ele poderia fazer por você?
Depois do que pareceu um longo tempo, ela deu um pálido e pequeno sorriso, e disse com suavidade:
— Ah, Jack, acho que todos nós precisamos reconfirmar essas certezas de vez em quando.
Foi nessa noite que o padre Casey Robison abandonou a insegurança e encontrou a paz que vem com a genuína confiança.
Extraído do livro: Convite à Loucura de Brennan Manning
Introdução Histórica
“...O Diabo nunca se alegra mais do que quando rouba a paz do coração de um servo de Deus..." Francisco de Assis.
“...Na vida de muitos cristãos, a apreensão sobre cometer erros impede o crescimento, abafa o Espírito e garante o progressivo estreitamento de suas personalidades...”
Texto: I João 4:18-19 – “... No Amor não há medo; ao contrário o perfeito amor lança fora todo o medo. Ora, o medo pressupõe punição, e aquele que teme não está aperfeiçoado no amor.
“19 – Nós amamos porque ele nos amou primeiro...”. (Versão Rei James)
Texto: I João 4:18-19 – “... No Amor não existe receio; antes, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo, e aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.
“19 – Nós amamos porque ele nos amou primeiro...”. (NVI)
1 – Medo
Não existe nada pior que o medo.
Definição cristã do medo: Medo é fé no inimigo.
O que o diabo mais quer de nós é nos encher de medo.
Medo produz tormento.
Medo paralisa o ser humano e o coloca em estado de alerta ou defesa.
O medo provoca atenção exagerada, depressão e pânico.
A resposta anterior ao medo é a ansiedade.
Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente.
Dependendo do grau do medo e seu tempo decorrido vira uma doença, chamada fobia.
A religião contribuiu para gerar fobias nos homens.
Esse nunca foi projeto de Deus para seus filhos e sua igreja.
A igreja que deveria trazer segurança pela liberdade em Jesus, hoje manipula as massas pelo medo.
Medo da condenação pelo pecado, como se não pecassem mais.
Geraram defesas psicológicas através da mentira, falsas vidas, impostoras e vazias, ativismo que oculta à verdade do ser, do Eu encoberto.
Os cristãos hoje reestruturaram (cognição) suas vidas (mentes) pela falsa vida real, nada faz sentido.
Estão distantes do Abba, vivendo vidas auto-suficientes, compostas de regras de comportamento pelas quais se guiam.
Proibições e permissões que controlam a massa deixam-a homogenia e completamente vazia de Deus, Jesus e o Espírito Santo.
O Medo Produz Tormento – O Medo Pressupõe Punição.
Como a igreja contemporânea pôde enveredar por esse caminho?
Como a Igreja Simples de Jesus se desviou d’Ele para se auto-dirigir?
Sabe por que você não é feliz?
Sabe por que tanto medo?
Sabe por que somos fechados e não temos coragem de abrir o coração?
MEDO
É hora de liberdade, hoje é dia de libertação.
Não são as maldições, as obras do mal, ou o passado hereditário.
É o medo.
2 – Amor
O perfeito amor lança fora todo o medo.
Que amor é esse? Como encontrar o perfeito amor?
I João 4:7- 12 – O amor procede de Deus.
Para amar e experimenta o amor é preciso ser nascido de Deus.
8 – Deus é Amor.
9 – A manifestação do Amor de Deus para nós foi o envio de seu filho para nos dar vida.
10 – O Amor não consiste em nós amarmos a Deus, mas em que ele nos amou e nos enviou Seu Filho para ser o pagamento pelos nossos pecados.
11 – Ser amado e Amar.
12 – Quando amamos o amor de Deus é aperfeiçoado em nós.
3 – O Medo pressupõe punição, supõe castigo, falta de aperfeiçoamento no amor.
A realidade sobre o medo é que o medo nos faz culpados.
Não há paz, não há comunhão, não há presença de Deus, só medo.
Sabe por que em nossa caminhada sentimos vontade de desistir e partir?
Medo da punição – auto-acusação pelo pecado, distanciamento do Abba.
Punição e castigo – sentimentos que nascem do medo.
Definição de Deus sobre o Medo: Medo é falta de relacionamento com o Abba.
Medo é Solidão, é ausência de Deus.
Daí tantas pessoas nas drogas, na noite, na sexualidade egoísta, na busca por euforia, na depressão, no pânico, nas fobias.
Quando estamos longe do amor começa uma busca por segurança, seja ela no quarto escuro do isolamento, ou na busca por sucesso pessoal e material.
Toda essa busca e sede são para conter o MEDO.
O medo pressupõe punição, castigo, produz TORMENTO, não há paz.
Como está o nosso coração?
Já reparou que em um ambiente onde o amor de Deus está, sentimos paz?
Já observou que nas pessoas onde o coração tem um pouco do amor de Deus nos sentimos tranqüilos, descansamos, temos paz, confiamos para falar?
As pessoas sentem paz perto de você? Elas confiam em você para falar livremente?
Existem muitos sem paz, engolidos pelo medo, enclausurados, fechados para relacionamentos, só superficialidade.
Eles precisam de pessoas com o amor de Deus. Pessoas em aperfeiçoamento.
Você precisa de paz? Sente medo? Fechou-se para relacionamentos?
Convido você para sair da redoma do medo e viver!
Venha para o Pai, para Abba, ele te ama te amou primeiro.
Desfecho: – Nós amamos porque ele nos amou primeiro...
Só é possível amar se for amado primeiro.
Só é possível ter paz se for amado primeiro.
Ele nos amou primeiro, Ele fez, foi para a cruz, derramou seu sangue.
Ofertou-se por nós, foi por amor, amor eterno.
Que mais Ele poderia fazer por você?
Porque pedimos tantas provas de amor da parte de Deus?
Que mais Ele poderia fazer por você?
Porque nossas condições secundárias são tão valorizadas e condicionadas em Deus ao DAR, CURAR, PROSPERAR? Porque não o AMAR, RELACIONAR, FALAR, TOCAR?
Nossa realidade é a de Casey Robison, optamos por viver com Deus, mudamos nosso nome, mudamos nossa vivência para uma mais digna de aceitação, mas não temos certeza desse amor.
Simplesmente porque não faríamos o mesmo, nossa atitude seria de fugir da bomba e não de pular em cima dela, foi isso que atormentou o padre Casey Robison.
É isso que nos atormenta, não iríamos para cruz.
Nossa realidade é que não nos aceitamos, não aceitamos seu amor, não conseguimos entender o porque... Não merecemos e não mereceremos nunca!
Essa é a graça do Evangelho de Amor, sempre presente, sem espectativas quanto ao homem, totalmente oferecido sem trocas.
Oferecido a preço de sangue, sem medo, sem tormento, sem punição ou castigo, tudo foi para Ele no calvário.
Por amor, por amar primeiro a mim e a você, pobres pecadores, desgraçados, infelizes, claustrofóbicos e ignorantes.
Esse Abba todo amor está aqui, agora, de braços abertos por você! Venha!
Fale com Ele agora. Que mais Ele poderia fazer por você?