segunda-feira, 26 de julho de 2010

Que mais Ele poderia fazer por você?

Ilustração



No inverno de 1952, durante um dos combates mais pesados da Guerra da Coréia, dois cabos da marinha estavam agachados na trincheira de um posto de observação avançado, quase cem metros dentro das linhas inimigas. Jack Robison e Tim Casey eram amigos havia mais ou menos um ano. Eles se conheceram na escola de armamentos de Quântico, Virgínia, saíram juntos em licença e depois viajaram para Camp Pendleton, Califórnia, para o treinamento de infantaria avançada. Seu regimento chegara em Pusan no outono de 1951.

Passava um pouco da meia-noite e uma neve clara caía. Acotovelando-se na trincheira, os dois passavam um cigarro de um lado para o outro quando uma granada, arremessada por um norte-coreano escondido a cerca de 25 metros de onde eles estavam, caiu bem no meio deles. Casey percebeu o explosivo primeiro, displicentemente jogou fora o toco de cigarro e deitou-se sobre a granada, que detonou imediatamente; o abdome de Casey absorveu a explosão. Ele piscou para Robison e rolou morto.

Quatro anos mais tarde, Robison entrou para a vida religiosa. Quando pronunciou os votos solenes, em 1960, ele adotou um novo nome para simbolizar sua nova vida em Cristo Jesus. Mudou seu primeiro nome de Jack para Casey, na esperança de que o espírito de auto-sacrifício que animara a vida de Tim Casey caracterizasse também o seu. Ele também ajudou a mãe de Casey, que era viúva, e passou a dividir suas férias de Natal entre a própria família, em Rhode Island, e a sra. Casey, em Chicago.

Certo verão, o padre Casey Robison fez uma visita surpresa à sra. Casey. Ele estava se sentindo cansado e deprimido. Os dois seguiram o procedimento habitual de assistir às novelas da tarde na televisão, segurando as mãos um do outro o tempo todo. Depois do jantar, sentaram-se na sala de estar, tomando uma bebida e lembrando os dias em que Tim era vivo. A depressão do padre se prolongava. Inesperadamente, ele perguntou:

Mãe, você acha que Casey realmente me amava? Ela sorriu.

Oh, Jack, você me vem com cada uma! disse num lânguido sotaque irlandês.

Você nunca fala sério!

Estou falando sério Robison respondeu. Havia um medo nos olhos da mulher.

Agora pare de zombar de mim, Jack.

Eu não estou zombando, mãe.

Ela o encarou com descrença. Então o medo se transformou em fúria. A sra. Casey nunca havia blasfemado ou tomado o nome do Senhor em vão. Mas, naquela noite, ela se levantou e gritou:

Jesus Cristo, homem, que mais ele poderia fazer por você? Então ela se dobrou na cadeira, enterrou a cabeça em seu peito e começou a chorar. A mesma frase foi repetida várias vezes, até se tomar insuportável:

Que mais ele poderia fazer por você?

Depois do que pareceu um longo tempo, ela deu um pálido e pequeno sorriso, e disse com suavidade:

Ah, Jack, acho que todos nós precisamos reconfirmar essas certezas de vez em quando.

Foi nessa noite que o padre Casey Robison abandonou a insegurança e encontrou a paz que vem com a genuína confiança.



Extraído do livro: Convite à Loucura de Brennan Manning



Introdução Histórica

“...O Diabo nunca se alegra mais do que quando rouba a paz do coração de um servo de Deus..." Francisco de Assis.



“...Na vida de muitos cristãos, a apreensão sobre cometer erros impede o crescimento, abafa o Espírito e garante o progressivo estreitamento de suas personalidades...”



Texto: I João 4:18-19 – “... No Amor não há medo; ao contrário o perfeito amor lança fora todo o medo. Ora, o medo pressupõe punição, e aquele que teme não está aperfeiçoado no amor.

“19 – Nós amamos porque ele nos amou primeiro...”.  (Versão Rei James)



Texto: I João 4:18-19 – “... No Amor não existe receio; antes, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo, e aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.

“19 – Nós amamos porque ele nos amou primeiro...”.  (NVI)



1 – Medo

Não existe nada pior que o medo.

Definição cristã do medo: Medo é fé no inimigo.

O que o diabo mais quer de nós é nos encher de medo.



Medo produz tormento.

Medo paralisa o ser humano e o coloca em estado de alerta ou defesa.

O medo provoca atenção exagerada, depressão e pânico.

A resposta anterior ao medo é a ansiedade.

Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente.

Dependendo do grau do medo e seu tempo decorrido vira uma doença, chamada fobia.



A religião contribuiu para gerar fobias nos homens.

Esse nunca foi projeto de Deus para seus filhos e sua igreja.

A igreja que deveria trazer segurança pela liberdade em Jesus, hoje manipula as massas pelo medo.

Medo da condenação pelo pecado, como se não pecassem mais.

Geraram defesas psicológicas através da mentira, falsas vidas, impostoras e vazias, ativismo que oculta à verdade do ser, do Eu encoberto.

Os cristãos hoje reestruturaram (cognição) suas vidas (mentes) pela falsa vida real, nada faz sentido.

Estão distantes do Abba, vivendo vidas auto-suficientes, compostas de regras de comportamento pelas quais se guiam.

Proibições e permissões que controlam a massa deixam-a homogenia e completamente vazia de Deus, Jesus e o Espírito Santo.

O Medo Produz Tormento – O Medo Pressupõe Punição.

Como a igreja contemporânea pôde enveredar por esse caminho?

Como a Igreja Simples de Jesus se desviou d’Ele para se auto-dirigir?

Sabe por que você não é feliz?

Sabe por que tanto medo?

Sabe por que somos fechados e não temos coragem de abrir o coração?

MEDO

É hora de liberdade, hoje é dia de libertação.

Não são as maldições, as obras do mal, ou o passado hereditário.

É o medo.



2 – Amor



O perfeito amor lança fora todo o medo.

Que amor é esse? Como encontrar o perfeito amor?



I João 4:7- 12 – O amor procede de Deus.

Para amar e experimenta o amor é preciso ser nascido de Deus.

8 – Deus é Amor.

9 – A manifestação do Amor de Deus para nós foi o envio de seu filho para nos dar vida.

10 – O Amor não consiste em nós amarmos a Deus, mas em que ele nos amou e nos enviou Seu Filho para ser o pagamento pelos nossos pecados.

11 – Ser amado e Amar.

12 – Quando amamos o amor de Deus é aperfeiçoado em nós.



3 – O Medo pressupõe punição, supõe castigo, falta de aperfeiçoamento no amor.



A realidade sobre o medo é que o medo nos faz culpados.

Não há paz, não há comunhão, não há presença de Deus, só medo.

Sabe por que em nossa caminhada sentimos vontade de desistir e partir?

Medo da punição – auto-acusação pelo pecado, distanciamento do Abba.

Punição e castigo – sentimentos que nascem do medo.



Definição de Deus sobre o Medo: Medo é falta de relacionamento com o Abba.

Medo é Solidão, é ausência de Deus.



Daí tantas pessoas nas drogas, na noite, na sexualidade egoísta, na busca por euforia, na depressão, no pânico, nas fobias.

Quando estamos longe do amor começa uma busca por segurança, seja ela no quarto escuro do isolamento, ou na busca por sucesso pessoal e material.

Toda essa busca e sede são para conter o MEDO.

O medo pressupõe punição, castigo, produz TORMENTO, não há paz.

Como está o nosso coração?

Já reparou que em um ambiente onde o amor de Deus está, sentimos paz?

Já observou que nas pessoas onde o coração tem um pouco do amor de Deus nos sentimos tranqüilos, descansamos, temos paz, confiamos para falar?

As pessoas sentem paz perto de você? Elas confiam em você para falar livremente?

Existem muitos sem paz, engolidos pelo medo, enclausurados, fechados para relacionamentos, só superficialidade.

Eles precisam de pessoas com o amor de Deus. Pessoas em aperfeiçoamento.

Você precisa de paz? Sente medo? Fechou-se para relacionamentos?

Convido você para sair da redoma do medo e viver!

Venha para o Pai, para Abba, ele te ama te amou primeiro.



Desfecho: – Nós amamos porque ele nos amou primeiro...



Só é possível amar se for amado primeiro.

Só é possível ter paz se for amado primeiro.

Ele nos amou primeiro, Ele fez, foi para a cruz, derramou seu sangue.

Ofertou-se por nós, foi por amor, amor eterno.



Que mais Ele poderia fazer por você?



Porque pedimos tantas provas de amor da parte de Deus?

Que mais Ele poderia fazer por você?



Porque nossas condições secundárias são tão valorizadas e condicionadas em Deus ao DAR, CURAR, PROSPERAR? Porque não o AMAR, RELACIONAR, FALAR, TOCAR?



Nossa realidade é a de Casey Robison, optamos por viver com Deus, mudamos nosso nome, mudamos nossa vivência para uma mais digna de aceitação, mas não temos certeza desse amor.

Simplesmente porque não faríamos o mesmo, nossa atitude seria de fugir da bomba e não de pular em cima dela, foi isso que atormentou o padre Casey Robison.

É isso que nos atormenta, não iríamos para cruz.

Nossa realidade é que não nos aceitamos, não aceitamos seu amor, não conseguimos entender o porque... Não merecemos e não mereceremos nunca!

Essa é a graça do Evangelho de Amor, sempre presente, sem espectativas quanto ao homem, totalmente oferecido sem trocas.

Oferecido a preço de sangue, sem medo, sem tormento, sem punição ou castigo, tudo foi para Ele no calvário.

Por amor, por amar primeiro a mim e a você, pobres pecadores, desgraçados, infelizes, claustrofóbicos e ignorantes.

         Esse Abba todo amor está aqui, agora, de braços abertos por você! Venha!

         Fale com Ele agora. Que mais Ele poderia fazer por você?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vamos Jogar Golfe?

Ilustração

Há alguns anos, o jogador de golfe profissional Arnold Palmer participou de uma série de partidas de demonstração na Arábia Saudita. Ao concluir a série, o rei estava tão impressionado com a perícia de Palmer, que desejou dar-lhe um presente. Palmer, multimilionário por seus próprios méritos, opôs objeções: “Na realidade, não é necessário. Foi um prazer conhecer seu povo em seu país”.
            O rei manifestou seu grande desapontamento por não poder dar ao profissional do golfe um presente. Palmer sabiamente reconsiderou e disse: “Bem que tal um taco de golfe? Um taco de golfe seria uma recordação maravilhosa de minha visita aqui”. O rei ficou satisfeito.
No dia seguinte, um mensageiro entregou no quarto de hotel de Palmer um documento de posse de um clube de golfe, com 36 buracos, árvores, lagos e edifícios.

Texto: Marcos 10:46-52 – “... Depois foram para Jericó. Saindo ele de Jericó com os seus discípulos e grande multidão, Bartimeu, o cego,filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho, mendigando.
47 – Ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!
48 – Muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi tem misericórdia de mim!
49 – Jesus parou, e disse: Chamai-o. Chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo! Levanta-te! Ele te chama.
50 – Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.
51 – Perguntou-lhe Jesus: Que queres que te faça? O cego respondeu: Rabi, eu quero ver.
52 – Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou.
Imediatamente ele tornou a ver, e seguia a Jesus pelo caminho...”.

Introdução Histórica

Um fato curioso sobre Bartimeu é que ele tinha parentela, porque então era um mendigo?
Que abandono é esse, que parecia comum ao povo da cidade?
Como Marcos sabia seu nome e o nome de seus pais?
O que essas duas histórias têm em comum?

1 – Maldita mendicância...
A verdade é que em qualquer lugar temos os nossos mendigos, em qualquer cidade, principalmente as cidades pequenas de interior onde conhecemos nossos mendigos.
São os mendigos da cidade, é como um marco turístico/social.
Jericó tinha um marco turístico/social na cidade, na sua saída um homem cego chamado Bartimeu filho de Timeu, família conhecida da região, não por sua influência ou posses, conhecida pelo ícone de miséria: O cego Bartimeu.

Quantos de nós já fomos rotulados?
Em nossa família, trabalho, e principalmente na igreja...
 - Olha aquela irmã! A que ficou endemoninhada!
20 anos depois e a mesma fofoca velha:
- Sabe aquela irmã?...

- Esse ai, uma vez foi visto bebendo... 20 anos depois...

Crueldade e Conformidade são os sobrenomes da mendicância.
O que seria dos que enxergam sem o cego?
Como eu perceberia minha prosperidade sem sua miséria?

Bartimeu era assim conhecido e filho de uma das cidades mais ricas da Palestina, um ícone, uma maldição devido a seus pecados... Ou de seus pais...
Um cego na Palestina do primeiro século era considerado um amaldiçoado por Deus. As famílias os lançavam nas ruas.

2 – Filho de Davi! Tem misericórdia de mim...

Que clamor é esse?
Porque esse pedido?
O que exatamente Bartimeu queria dizer com isso?
Uma revelação chocante e contundente vem até nós nessas palavras:
A palavra usada por Bartimeu foi em grego “eleew / elleo”
Sentir a miséria e ajudar um miserável.

Já imaginou? Um cego e mendigo nos chamar aos berros dizendo:
Sejam cegos como eu, passem fome como eu e me ajudem.
         Foi isso que Bartimeu gritava! Vivam a minha vida! Experimentem!
Bartimeu estava cansado de “dormir na praça”, de se cobrir da chuva e do frio com sua capa, único bem precioso que possuía.
         Quantos Bartimeus vivem entre nós?
Quantos de nós somos um Bartimeu de terno e gravata? Capitalistas cegos, selvagens, mendigos de amor, vivendo só com a capa da prosperidade.
Hoje é dia de clamar a Jesus Filho de Davi para ver.
Ver o que estamos perdendo longe do amor de o Abba.
Ver o que não vemos por estarmos nas trevas, trevas do egoísmo, da teimosia, da fuga, das realidades virtuais que gratuitamente nos são oferecidas.

3 – Tem bom ânimo. Levanta-te. Ele te chama.

Imediatamente ele lançou a capa de si, saltou e foi em direção a Jesus.
Um fato lógico sobre nós é que estamos assentados, cobertos em nossas capas protetoras e completamente cegos.
Mas hoje tenho boas novas para nós:
Anima! Levanta! Ele te chama!

Quantos de nós não gritamos em nosso silêncio a Deus:
Você realmente conhece minha vida? Se soubesse sobre mim me deixaria assim? Morrendo? Morto? Nada sabes sobre mim, com certeza tens muitas coisas pra fazer, para se preocupar com um ser desprezível como eu.
Ou dentro de nossa vaidade:
Se existisses de fato e soubesses quem sou não terias me deixado assim.

Anima! Levanta! Ele te chama!
Ele não está preocupado com o que achamos de nós mesmos, ele sabe quem somos por dentro da capa.
Quando as luzes se apagam, quando tiramos a maquiagem.
Quando está frio e escuro, sem ninguém.
Quando nossa mente entorpecida pelo álcool não está mais satisfeita.
Quando nosso estômago está cheio e nosso coração vazio.
Quando depois do sexo bom fica um buraco maior ainda.
Quando a última fumaça queima os dedos queimados.
Quando nosso nariz está escorrendo e a cabeça livre está escrava.

Ele sabe que mesmo dentro da religião, oramos pra ficar igual a todo mundo, ele conhece os pastores, teólogos, bispos, apóstolos enfim, líderes que por dentro da capa têm dúvidas sobre a existência de Deus.
Lance a capa e corra! Corra o mais rápido que puder corra pra Ele. Ele existe, Ele te vê, Ele te ama. Ele sente o que você sente...

Desfecho: – A tua fé te salvou...

Mais do que ver... De que adianta ver?
E é neste ponto que as histórias se juntam, pedidos pequenos para um grande Rei. Quando vamos ao encontro de Jesus, mais que curar nos está preparado.
Não sabemos o que precisamos, e o mais interessante é que nossos pedidos pequenos são aceitos mesmo longe do merecimento.
O convite:
Tem bom ânimo. Levanta-te. Ele te chama.
Vai ter que jogar fora a capa, não dá pra andar com ela.
         Mais do que ver, ao saltar para encontrar-se com Jesus você se encontrará com a salvação dele.
         Jesus vai além do que pedimos, Ele não está preparando um taco de golfe como memorial de um encontro, ele prepara um campo, para voltar sempre e jogar com ele pra sempre. Bartimeu passou a seguir a Jesus depois da salvação.
E ai?Vamos jogar golfe?
Anima-te, tem bom ânimo, ele te chama!

domingo, 11 de julho de 2010

Entendemos O Amor de Deus?

Introdução Histórica


Será que realmente somos capazes de entender o amor de Deus?
Nossa capacidade de perceber seu chamado de amor funciona?
Porque não ouvimos seu chamar?
Porque parece tão difícil ir ao seu encontro?
Quando iremos entender que Ele fez tudo por nós?
Você consegue sentir que ele te ama?
Não chegamos perto D’Ele por medo do que Ele irá nos pedir.
A verdade é que não nos aproximamos porque aprendemos que para se achegar a Deus temos que estar em perfeita vida espiritual, que teremos que parar com um montão de coisas e perder nossa capacidade de decisão.
Não querendo perder a “liberdade” somos escravos de nossos mundos.


Texto João 3:16-17 – “... Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho Único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 – Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele...”.


1 - Deus amou tanto o mundo...


Uma das coisas principais que perdemos ao longo de nossa caminhada é o amor, o primeiro amor.
O primeiro amor pode ser chamado também de paixão.
Aquela incontrolável, louca, desvairada, aquela que não medimos conseqüências para vivê-la.
A pergunta que não quer calar:
Hoje exatamente como nos encontramos, ainda vivemos esse primeiro amor?
Somos afetados pela mensagem da cruz de tal forma que não medimos conseqüências pessoais para vivê-la intensamente?
Será que já saímos desse primeiro amor?
E quando temos preguiça de vir à igreja?


É longe e estou cansado...
Meu filho dormiu, não vou acordá-lo...
Que importa chegar mais tarde ao culto, vou perder só uma música...
Hoje eu vou tirar um tempo para minha família, semana que vem eu volto...


Quando Abba enviou seu Filho, ele abriu mão de sua companhia e o colocou no meio do pecado, da injustiça, da perseguição, da mentira, de falsos amigos.
Abba literalmente o abandonou para pagar o preço de nossos erros, de todos os nossos erros, não foram simples férias ou um tempo na relação.
Abba, o Espírito Santo e Jesus “nunca se separaram”, nunca ficaram distantes, tudo o que fizeram, fizeram juntos.


2 - Deus amou tanto o mundo que deu seu Único Filho...


Abba cheio de amor, com uma relação estável e eterna com seu Filho, simplesmente o “deu” ao mundo.
O deu ao mundo, não para morar no mundo, mas para ser morto por ele.
Abba o deu sabendo que iria sofrer desesperadamente por seu filho.


Texto
Lucas 22:42-44 – “... Orando Jesus: Aba, se queres, passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
43 – Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava.
44 – Em agonia. Orava mais intensamente. O seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até o chão...”.


O desespero de Jesus não era a dor e a morte, mas a ausência de seu Abba.
O suor em sangue era pelo abandono que iria sofrer.
Ele estava prestes a perder seu Abba de vista.


Você se lembra das brincadeiras no parquinho, onde saíamos correndo em direção aos brinquedos, mas com a certeza de que nossos pais estão nos olhando?
Lembra das olhadas em direção ao banco onde eles estavam, talvez não se lembre, mas minuto a minuto olhávamos para aquele banco, se não se lembra é só olhar para a atitude de seu filho hoje, você e eu éramos iguais.


Em tudo que Jesus fez ele tinha os olhos do Pai voltados para ele, a distância era apenas física, humana, mas o tempo todo estavam conectados, em comunhão.


Abba era um Pai babão, cheio de amor por seu filho.


3 - A decisão de Abba.


Não foi uma decisão fácil, Abba não é uma máquina, uma insensível divindade com coração de pedra, indiferente e que faz o que precisa ser feito.
No caso seu filho...
No versículo 16 de João 3, começa: “... Porque Deus amou o mundo tanto...”.
Alguém que amou tanto o mundo não foi indiferente à morte de seu filho...
Doeu muito, demais, ao extremo.


“... A divindade, soberania e poder de Deus não se caracterizam pela entrega de seu filho, mas pela sua incrível capacidade de amar se suportar a dor e a distância que viveu de seu filhinho querido...”.
“... Deus é um papai apaixonado por seu filho, e por todos nós...”.


Desfecho: - O que nos resta?
“vídeo: A Ponte”.
Você encontra este vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=3Gk6hxqUWcU&feature=related


Texto I Timóteo 1:15 – “... Esta afirmação é fiel e digna de toda a aceitação:
Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior...”.


Abba não mandou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo (João 3:17), mas para salvar, para dar esperança ao cansado.


Abba perdeu tudo por amor a nós.


Jesus hoje possui as cicatrizes que provam que tudo foi afetado por seu amor.
A eternidade foi afetada, em seu relacionamento com Abba, existe agora o pacto de amor pela humanidade e as marcas desse pacto.


Ele não condena o mundo por seus erros, ele chama o mundo para perto de si, ele convida seus amados para serem seus filhos.


Diante de todas essas verdades, onde estamos nós?
Que amor é esse que devolvemos a Ele?
Hoje é dia de reencontro com Abba, é dia de reconciliação com Ele.
Fale com ele agora, comece por Abba sua oração.
Ele gosta muito de ser chamado assim.


Hoje não é um acerto de pecados, não há mais condenação para eles, foram todos perdoados.
Hoje é dia de reconciliação.
Por andarmos distantes, fazendo nossas vontades e o colocando de fora de nossas vidas.
Por que tudo é prioridade em nossas vidas, menos ele.
Por que Ele é a sobra do nosso tempo.
Por justificarmos nossa subsistência como desculpa de nosso tempo para ele.


Por deixarmos ele de lado, no cantinho escuro de nossas importantes vidas.
Lá no cantinho, escuro, frio e sozinho.


Vamos fazer nosso acerto hoje?