domingo, 11 de julho de 2010

Entendemos O Amor de Deus?

Introdução Histórica


Será que realmente somos capazes de entender o amor de Deus?
Nossa capacidade de perceber seu chamado de amor funciona?
Porque não ouvimos seu chamar?
Porque parece tão difícil ir ao seu encontro?
Quando iremos entender que Ele fez tudo por nós?
Você consegue sentir que ele te ama?
Não chegamos perto D’Ele por medo do que Ele irá nos pedir.
A verdade é que não nos aproximamos porque aprendemos que para se achegar a Deus temos que estar em perfeita vida espiritual, que teremos que parar com um montão de coisas e perder nossa capacidade de decisão.
Não querendo perder a “liberdade” somos escravos de nossos mundos.


Texto João 3:16-17 – “... Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho Único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 – Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele...”.


1 - Deus amou tanto o mundo...


Uma das coisas principais que perdemos ao longo de nossa caminhada é o amor, o primeiro amor.
O primeiro amor pode ser chamado também de paixão.
Aquela incontrolável, louca, desvairada, aquela que não medimos conseqüências para vivê-la.
A pergunta que não quer calar:
Hoje exatamente como nos encontramos, ainda vivemos esse primeiro amor?
Somos afetados pela mensagem da cruz de tal forma que não medimos conseqüências pessoais para vivê-la intensamente?
Será que já saímos desse primeiro amor?
E quando temos preguiça de vir à igreja?


É longe e estou cansado...
Meu filho dormiu, não vou acordá-lo...
Que importa chegar mais tarde ao culto, vou perder só uma música...
Hoje eu vou tirar um tempo para minha família, semana que vem eu volto...


Quando Abba enviou seu Filho, ele abriu mão de sua companhia e o colocou no meio do pecado, da injustiça, da perseguição, da mentira, de falsos amigos.
Abba literalmente o abandonou para pagar o preço de nossos erros, de todos os nossos erros, não foram simples férias ou um tempo na relação.
Abba, o Espírito Santo e Jesus “nunca se separaram”, nunca ficaram distantes, tudo o que fizeram, fizeram juntos.


2 - Deus amou tanto o mundo que deu seu Único Filho...


Abba cheio de amor, com uma relação estável e eterna com seu Filho, simplesmente o “deu” ao mundo.
O deu ao mundo, não para morar no mundo, mas para ser morto por ele.
Abba o deu sabendo que iria sofrer desesperadamente por seu filho.


Texto
Lucas 22:42-44 – “... Orando Jesus: Aba, se queres, passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
43 – Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava.
44 – Em agonia. Orava mais intensamente. O seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até o chão...”.


O desespero de Jesus não era a dor e a morte, mas a ausência de seu Abba.
O suor em sangue era pelo abandono que iria sofrer.
Ele estava prestes a perder seu Abba de vista.


Você se lembra das brincadeiras no parquinho, onde saíamos correndo em direção aos brinquedos, mas com a certeza de que nossos pais estão nos olhando?
Lembra das olhadas em direção ao banco onde eles estavam, talvez não se lembre, mas minuto a minuto olhávamos para aquele banco, se não se lembra é só olhar para a atitude de seu filho hoje, você e eu éramos iguais.


Em tudo que Jesus fez ele tinha os olhos do Pai voltados para ele, a distância era apenas física, humana, mas o tempo todo estavam conectados, em comunhão.


Abba era um Pai babão, cheio de amor por seu filho.


3 - A decisão de Abba.


Não foi uma decisão fácil, Abba não é uma máquina, uma insensível divindade com coração de pedra, indiferente e que faz o que precisa ser feito.
No caso seu filho...
No versículo 16 de João 3, começa: “... Porque Deus amou o mundo tanto...”.
Alguém que amou tanto o mundo não foi indiferente à morte de seu filho...
Doeu muito, demais, ao extremo.


“... A divindade, soberania e poder de Deus não se caracterizam pela entrega de seu filho, mas pela sua incrível capacidade de amar se suportar a dor e a distância que viveu de seu filhinho querido...”.
“... Deus é um papai apaixonado por seu filho, e por todos nós...”.


Desfecho: - O que nos resta?
“vídeo: A Ponte”.
Você encontra este vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=3Gk6hxqUWcU&feature=related


Texto I Timóteo 1:15 – “... Esta afirmação é fiel e digna de toda a aceitação:
Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior...”.


Abba não mandou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo (João 3:17), mas para salvar, para dar esperança ao cansado.


Abba perdeu tudo por amor a nós.


Jesus hoje possui as cicatrizes que provam que tudo foi afetado por seu amor.
A eternidade foi afetada, em seu relacionamento com Abba, existe agora o pacto de amor pela humanidade e as marcas desse pacto.


Ele não condena o mundo por seus erros, ele chama o mundo para perto de si, ele convida seus amados para serem seus filhos.


Diante de todas essas verdades, onde estamos nós?
Que amor é esse que devolvemos a Ele?
Hoje é dia de reencontro com Abba, é dia de reconciliação com Ele.
Fale com ele agora, comece por Abba sua oração.
Ele gosta muito de ser chamado assim.


Hoje não é um acerto de pecados, não há mais condenação para eles, foram todos perdoados.
Hoje é dia de reconciliação.
Por andarmos distantes, fazendo nossas vontades e o colocando de fora de nossas vidas.
Por que tudo é prioridade em nossas vidas, menos ele.
Por que Ele é a sobra do nosso tempo.
Por justificarmos nossa subsistência como desculpa de nosso tempo para ele.


Por deixarmos ele de lado, no cantinho escuro de nossas importantes vidas.
Lá no cantinho, escuro, frio e sozinho.


Vamos fazer nosso acerto hoje?

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