quarta-feira, 28 de abril de 2010

Show Acustic Rock – A Reconciliação

Introdução Histórica

É com muita alegria que estamos hoje aqui celebrando este show.
Em especial ele celebra a vida e a condição humana.
Não existe ato mais importante para a humanidade do que o que estamos cantando.
Estamos e somos extremamente gratos pelo que descobrimos e experimentamos.
Como responsáveis por enviar esta mensagem é que fizemos este convite especial.
Não é um ato religioso, é um ato de solidariedade, recebemos o que estamos entregando...

II Corintios 5: 17 - 20 “...Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.
Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos reconciliou e nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros se reconciliem com Ele e também sejam seu amigos.
Vs 19 A nossa mensagem é esta: Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, nos reconciliou com ele, fazendo com que sejamos seus amigos. E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele fez com que todos se tornem seus amigos.
Vs 20 Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transformem em amigos dele....”.

1 – As Aparências Enganam.

Se lustrarmos nosso egoísmo e racionalizarmos a maldade dentro de nós, conseguiremos apenas fingir que somos pecadores e, portanto, apenas fingiremos que fomos perdoados.
“São aparências que tomam o lugar da realidade.
A psiquiatria moderna chama de “personalidade incerta”.
Aqueles que não admitem a maldade em si mesmos nunca saberão o que é o amor.
A menos encaremos, nossa depravação, não entenderemos o significado da reconciliação que Cristo realizou no monte do Calvário.

2 – É como o alcoolismo sem dor, sem amor.

A recuperação da doença do alcoólatra não pode começar até que a negação mortal, seja exposta e reconhecida.
Ele ou ela deve chegar ao fundo do poço, chegar ao momento da verdade em que a dor causada pelo apego à garrafa se torna muito maior do que a dor por abandoná-la.
De forma similar, não conseguimos receber o que o Mestre tem a oferecer a menos que admitamos estar em apuros e estendamos as mãos até que os braços comecem a doer.

3 – Na cruz Ele pensava em nós, em mim, em você e nada pode mudar isso...

Quando Jesus disse:
- Pai Perdoa porque eles não sabem o que fazem...
Rompeu-se as barreiras do tempo e ecoam até nós...
Não foi um pedido pelo seus zombadores do momento mas pela humanidade toda.
Ele fez de seu coração apaixonado um lugar seguro para cada cínico derrotado, cada pecador mentiroso e cada abandonado com aversão a si mesmo.
Ele reconciou todas as coisas, tudo no céu, tudo na terra, em todas as épocas através de sua morte.
A cruz revela sua vitória contra o pecado e a morte.
A cruz revela que nada pode nos separar do amor de Cristo...
Nem nosso impostor ou farizeu interior...
Nem nossa falta de consciência.
Nem a falta de paixão.
Nem os julgamentos negativos.
Nem a percepção degradada que temos de nós mesmos.
Nem o passado escandaloso.
Nem o futuro incerto.
Nem os conflitos religiosos ou os poderes religiosos.
Nem o medo, a culpa a vergonha.
Nem o ódio de nós mesmos. Nem mesmo a morte...

DESFECHO – O Convite do Amado.

Jesus o Apaixonado Ressurreto diz:
“-Assuma e confesse seu pecado para que Eu possa me revelar a você, como aquele que o ama, mestre e amigo, para que o medo possa desaparecer e você ter o coração apaixonado”.
E isso é tanto para os “seguros” (de si).
Como para os “esmagados” (de indignidade).
Ambos pensam em si mesmos. Isolados e alienados.
Só amaremos se formos amados primeiro.
Para O Amado chegar é preciso se reconciliar com Deus.

“ A transgressão é a própria condição humana...”.

“O pecado não será vergonha alguma mas honra.”

“A igualdade humana não consiste em que todos são bons,
mas em que todos somos maus e pecadores.

Essa uniformidade maquiavélica foi reconciliada, absolvida,
pelo único homem apaixonado por essa raça em desgraça.

Como toda a paixão tem um preço por sua loucura,
seu custo foi pagar por nossa maldade e pecado na cruz.

A única forma de recebermos essa reconciliação é
reconhecendo no íntimo que fazemos parte dessa igualdade atroz...”.

“Esse reconhecimento é a única forma de poder estender para os outros nossa reconciliação com o Amado...”.

O desafio é aceitar o convite que implica no reconhecimento da verdade sobre nós:
Precisamos da amizade de Deus.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Caniços Quebrados e Lamparinas sem Óleo.

Introdução Histórica

Como estamos no dia de hoje? Quais são os nossos sentimentos internos?
Quando vamos à igreja realmente porque queremos alegrar a Deus?
Porque somos gratos pela sua salvação de nós mesmos?
Estamos na igreja pelo prazer de sua companhia?
Ou será que no íntimo estamos presos a juramentos de fidelidade?
Ou então por medo da “poderosa mão” do Deus castigador?
Se soubéssemos que nossa vida não corre perigo ou rejeição, se tivéssemos a certeza de que nossa ausência não nos traria problemas, estaríamos na igreja?
Não seriam nossas motivações totalmente equivocadas?

Mateus 12: 18 - 21 “... Aqui está o meu Servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz. Porei sobre ele o meu Espírito, e anunciará juízo aos gentios.
Vs 19 – Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz.
Vs 20 – Não esmagará o caniço quebrado e não apagará a mecha que fumega, até que faça triunfar o juízo.
Vs 21 – E no seu nome os gentios esperarão...”.


1 – Juízo não é castigo é justificação.

Deus não veio trazer o inferno a terra, veio trazer o céu, as boas novas.
Quem xingava os religiosos era João Batista, Ele estava preparando o caminho...
Jesus veio trazer mudanças, veio apresentar o caminho, veio se apresentar como o caminho.

2 – Jesus Não veio para contender sobre nossos erros.

Jesus não veio perder tempo com erros humanos.
Ele sabe que o homem não tem capacidade de não errar.
Jesus não veio clamar ou gritar como evangelista de praça...
Jesus não veio apontar os pecados, veio apontar o perdão.
Ele não gritava por glória, ele chamava para perto através de suas histórias e comportamento comum.
Gritos de pregadores o transformariam em um ser estranho...
Não é estranho falar com um homem que grita pelas ruas?
Que berra e sapateia no púlpito, que tem “revelação” da vida das pessoas?
Não dá medo fazer amizade com um homem assim?
- Vai que ele “revela” minha vida, vai que ele descobre o que fiz a duas horas atrás...
É assustador...
Jesus quebrou essas barreiras e a igreja as edificou.
Jesus rasgou o véu e a igreja o costurou...
Quem faz isso são os religiosos, padres, pastores, bispos, apóstolos e etc (vai saber o que mais se inventa pra ser “Superior e Santo”)...

Você comeria na praça de um Shoping-Center com um homem de batina sem se sentir ET?
Ou faria o mesmo programa com um pastor exorcista que vê demônio até no rótulo da Coca-Cola? Já pensou ele expulsando o demônio do seu x-burguer?
Prefiro o Jesus que come com corruptos e prostitutas, que iria a um prostíbulo para um almoço com as prostitutas e cafetões, pelo simples prazer da companhia humana e na esperança singela de alcançá-los onde nossos “lideres religiosos” jamais iriam...

3 – O mais lindo e contundente sobre Jesus é que ele não veio para ser Juiz da humanidade, mas para ser réu.

Ele jamais vai jogar fora um caniço quebrado, seu ministério é exatamente remendar caniços quebrados.
Seu objetivo é restaurar vidas, é dar oportunidades.
Enquanto a igreja cria dificuldades para servir, joga fora os caniços quebrados pelo pecado...
Jesus veio exatamente para eles, para nós, “caniços quebrados”.
Enquanto a igreja abandona quem erra, que escandaliza, não pela rebelião, mas pelo pecado pessoal mesmo...
Ele não veio para molhar sua “pontinha de dedo real” na boca e apagar o pavio fumegante.
Mesmo que este esteja soltando “fumaça preta”, ele não apagaria por causa da “sujeira” que essa fumaça faria em sua casa e em seus móveis.
Isso me faz lembrar dos “pastores, padres, bispos, apóstolos e etc...
Que apagariam rapidamente antes de sujar suas lindas igrejas perfeitas.
É melhor tirar o cara do púlpito antes que todos descubram que ele é um pecador...
que bebe ou fuma...
isso mancha a reputação! É maldição para a igreja!!!

Maldição é própria língua que se for mordida mata o dono...
Homens que adoram seus templos denominacionais, que veneram a fofoca, e tem prazer em fazer a justiça (do inferno) sobre nossas vidas.
É fácil julgar os pecados por detrás de suas escrivaninhas...
O difícil foi pagar por esses pecados sendo o único inocente entre os homens.
Não seja amigo deles, eles não teriam misericórdia alguma, se seus títulos estivessem em jogo por sua causa.
Seja amigo de Jesus, ele sendo Deus esvaziou-se e se se tornou homem, sendo homem esvaziou-se e se fez escravo, como escravo assumiu a culpa de nossas vidas e pagou o preço na cruz.
Seja amigo dele... Sempre...

“Jesus vem para encher nossas lamparinas de azeite e atear fogo!”.

DESFECHO – Verso 21 – “... E no seu nome os gentios esperarão...”.

A melhor notícia de todas não é um prêmio da loteria, ou um filho que vai chegar, ou um parente que vem...
A melhor notícia é que podemos esperar em Jesus.
Não seremos atacados ou condenados por ele.
Seremos amados mesmo não retribuindo esse amor.
Ele nunca irá esmagar você, o “Deus que castiga” pregado pelas igrejas castigou sim, seu filho do prazer, por nossa culpa, moeu-o pela humanidade na cruz.

Jesus veio para nos encher...
Jesus veio para no remendar...
Ele foi moído e apagado da existência humana em nosso lugar.

Por isso devemos celebrar...

Alegre-se você é filho de Abba. Aceite-o e receba-o.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Clausuras e Beatices, Vidas Secas.


Ilustração

Um homem na Austrália decidiu que a vida era dura demais para suportar. No entanto, descartou o Suicídio. Em vez disso, comprou um contêiner grande e o mobiliou com simplicidade, para as necessidades da vida. Pendurou uma cruz na parede para lembrá-lo do Mestre e ajudá-lo a orar. Lá vivia uma vida irrepreensível e solitária, mas com grande dificuldade.
Todos os dias, de manhã e à noite, rajadas de balas atravessavam as paredes do contêiner. Aprendeu a deitar-se no chão para evitar ser atingido. Mesmo assim, as balas ricocheteavam no ferro e o homem teve vários ferimentos. As paredes tinham muitos furos que permitiam a entrada do vento, da luz do dia e de um pouco de água quando chovia. Enquanto tapava os buracos, amaldiçoava o atirador. Quando deu queixa na polícia não obteve ajuda, e havia pouco que pudesse fazer sozinho acerca da situação.
Aos poucos, começou a usar os buracos das balas para fins positivos. Começou a olhar para fora por um ou outro buraco e a observar as pessoas transitando, as crianças empinando pipas, apaixonados andando de mãos dadas, as nuvens no céu, o vôo dos pássaros, o desabrochar das flores e o brilho do luar. Observando essas coisas, esquecia de si mesmo.
Chegou o dia em que o contêiner enferrujou e caiu aos pedaços. Ele saiu de lá sem se lamentar. Ao lado havia um homem em pé, com um rifle na mão.
— Suponho que agora você vai me matar — disse o homem que saía do contêiner. — Mas antes disso, gostaria de saber uma coisa. Por que você está me perseguindo? Por que você é meu inimigo se nunca fiz nada para prejudicá-lo?
O outro homem abaixou o rifle, sorriu para ele e disse:
— Não sou seu inimigo.
Aquele que saíra do contêiner viu que havia cicatrizes nas mãos e nos pés do outro homem, e essas cicatrizes brilhavam como o sol.

Introdução Histórica

A revelação de quem somos...
O que faríamos se descobríssemos que nossa vida preservada nos isola de Deus?
O que faríamos se descobríssemos que nossa vida religiosa persegue a Jesus?

Atos 9:1-9 - “... Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote,
Vs2 - pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homem quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
Vs 3 – Aproximando-se ele de Damasco, na sua viagem, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
Vs 4 – E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, porque me persegues?
Vs 5 – Ele disse: Quem és, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
Vs 6 – Agora levanta-te, e entra na cidade. Lá te será dito o que te convém fazer.
Vs 7 – Os homens que iam com ele pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
Vs 8 – Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via coisa alguma. Guiando-o pela mão, conduziram-no para Damasco.
Vs 9 – Esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu...”.


1 – O objetivo principal de Jesus é estabelecer um relacionamento “não-religioso”, mas íntimo e pessoal com o homem.

Deus não criou a religião, Deus criou o homem e o visitava todos os dias.
Deus em sua acomodação, tinha prazer em bater um papo à tarde com o homem...
Olá Eva, você gostou das flores que desabrochei para você hoje pela manhã? Vocês estão conversando como sugeri?
Não se esqueça Adão precisa aprender a te  ouvir, tenha paciência ele é um bom menino, só ficou um tempo sozinho, mas ele aprende rápido.

Adão meu filho, hoje a noite a lua estará cheia,
Sugiro um passeio pela parte central do jardim, perto do lago,
Preparei uma noite romântica para vocês, com músicas das rãs e pássaros noturnos, mas tenho uma “surpresinha” para fechar a noite...

Quando vocês passearem à luz do luar, dêem uma passadinha perto daquela árvore que você colocou o nome de “dama da noite”, aquelas florzinhas que Eva está curiosa em ver vão se abrir hoje e vão surpreender vocês...

E ai Adão como foi seu dia?
O animais deram trabalho hoje?
Como vão as coisas com as plantas do lado sul do jardim?
Preparei alguns frutos que estarão maduros amanhã tenho certeza que vai gostar, não marque nada para amanhã à tarde pois quero  comê-los com vocês...

2 – Jesus fará de tudo para ter um encontro conosco.

Infinitos são os métodos e estratégias par promover esse encontro.
Não se assuste... observe os sinais à sua volta.
Ele grita de amor por nós, por nossa companhia consciente e não abstrata de sua presença...
Ele já provou fazer loucuras de amor por nós.
Ele é um maluco apaixonado, vai nos procurar, esperando um tempinho à tarde para um café, um suco ou uma coca cola.
Quando liberaremos tempo para seus encontros?


3 – Não adianta a clausura da introspecção ou beatice da religião.

De que adianta uma clausura sem sua presença?
De que adianta fechar-se em seu mundo perfeito?
De que adianta romper com tudo por decepções, “superficializar” a comunhão com Deus e com seus filhos por auto-preservação?

DESFECHO – Lucas 7:34 – “...Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e dos pecadores...”.

Devemos ter a fé de que Ele está ativamente presente em nossas vidas.
Ou teremos nosso contêiner perfurado de balas pelo fuzil AR15 do Mestre...
Ou levaremos um belo tombo do nosso cavalo religioso, e tudo o que nossa “sabedoria teológica” construiu e nossa “grande visão espiritual” será reduzida à cegueira...

Seu objetivo nunca foi nossa destruição ou humilhação, afinal ele foi “moído por nossas transgressões” e “auto humilhou” até a morte e morte de cruz.
Para que nos alvejar ou derrubar senão para chamar a nossa atenção para o externo e o relacionamento transcendente à dogmas religiosos?

Podemos começar nossa jornada hoje...

Sair do contêiner emocional e rasgar a alma fazendo a crucial
pergunta?
Você é meu inimigo? Porque quer me matar?

E receber um grande abraço grátis e ouvir:
Aí dentro não conseguia te abraçar estava com saudades...


Ou cair do cavalo e descobrir que tudo que aprendemos sobre religião é “papo furado”.
Ouvir do próprio Jesus que não somos espirituais.

Que somos seus perseguidores, através de nossas críticas inteligentes e sem fim contra tudo que mexe com nosso “lugar de conforto” ou que achamos estranho...

Ouvir que somos opositores de Jesus por nossas palavras e atos.

O mestre só quer que nos percamos em seu abraço e sejamos seus amigos...

Ele nos quer livres e clausura por si só é prisão.
É Depressão e amargura de alma inquieta e infeliz.

Religião é escravidão, é deixar de ser escravo do Diabo para ser escravo dos homens.

Jesus nos quer livres, que nos amar e que confiemos nele.
Ele quer que o ajudemos a levar outros a saírem de seus contêiners e descerem de seus cavalos para pular em seus braços amorosos...

Para isso é necessário experimentar...

Pode ser hoje... Agora...

Vamos???

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Páscoa – Muito Mais Que Uma Memória, Uma Presença.

Ilustração

Parado, na esquina de uma rua em Londres, G. K. Chesterton foi abordado por um repórter de jornal:
Senhor, sei que recentemente se tornou cristão. Posso fazer uma pergunta?
Certamente — replicou Chesterton.
Se o Cristo ressurreto aparecesse repentinamente, e nesse mesmo instante estivesse em pé atrás do Senhor, o que faria?
Chesterton olhou bem nos olhos do repórter e disse: — Ele está.

Introdução Histórica

Esse é o fato mais real a respeito da vida! Da nossa vida!
O ressurreto entre nós... É isso! É por isso que estamos aqui!
É o motivo, ou deveria ser, o motivo principal de um culto, do nosso culto...
O Cristo que andava pela Galiléia é o Único que permanece ao nosso lado hoje aqui e agora...
Nossa fé não pode, nunca, ser lógica ou teológica, o Cristo da história tem que ser o Cristo da fé.

Marcos 16:6 - “... Entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido com um manto branco, e ficaram espantadas.
Ele lhes disse: - Não vos assusteis. Buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Já ressurgiu! Não está aqui. Vede o lugar onde o puseram...”.

1 – A vida de Jesus não pode ser apenas um acontecimento histórico. (Passado)

É por isso que, na maior parte do tempo, a ressurreição significa pouco para nós.
É algo remoto e isolado, que para a maioria das pessoas não significa nada...
A igreja o reverencia e homenageia uma vez por ano, ao invés de celebrar todos os dias.
Me preocupa... será que hoje o estamos reverenciando?
Não seria uma celebração pela vida, todos os dias?
Não seria por essa razão que o cristianismo é tão desprezado?
Nossa fé não seria teórica? Morta?
Vivendo à própria sorte?

2 – O foco da ressurreição de Jesus não pode ser a esperança na garantia da nossa ressurreição.(Futuro)

Deus não fez o homem para viver no futuro...
Isso não quer dizer perder a esperança da glória, mas após ter tido a compreensão dessa salvação, viver no presente...VIVER!
Viver com os olhos no céu empurra o Ressurreto para o futuro, sua ressurreição significa pouco para nós no hoje.
Limitar a ressurreição ao passado ou futuro torna a presença ressureta de Jesus irrelevante para nós.
Vivemos à sorte o hoje e perdemos sua presença nos acontecimentos comuns da nossa rotina diária.

3 – A ressurreição tem que ser sentida, percebida com a presença do ressurreto, não pode ser um ato de saber, isso não é fé.

A percepção da presença de Jesus não acontece com o conhecimento histórico.
Esse conhecimento nem deveria interferir, ou mesmo ter importância.
Isso não é uma apologia à preguiça do saber, tampouco não diminui o fato, não menospreza o preço pago.
Mas “saber para crer” não seria uma inversão perigosa?
Se nosso encontro com Jesus tivesse sido em cima de um cavalo...
Como o teve o apóstolo Paulo, com sua visão contrária ao cristianismo, nossa fé seria viva, indestrutível!
Sem ter noção de quem era Jesus, sem o nosso “precioso saber”, teve “o encontro” com o ressurreto.
Será que com o conhecimento que temos hoje do “Jesus histórico”, Paulo teria a mesma fé?
Baseado em nossas vidas tacanhas – um sonoro – NÃO!
Ele seria mais um cristãzinho dos nossos dias.

DESFECHO – Mateus 28:20 – “...E certamente estou convosco todos os dias, até a consumação do século..”.

Devemos ter a fé de que Ele está ativamente presente em nossas vidas.
Se a nossa fé for viva e luminosa, estaremos alertas para os momentos, eventos e ocasiões em que o poder da ressurreição se manifesta em nossas vidas.

Nossa fé distraída deixa de notar as maneiras sutis pelas quais Jesus nos chama a atenção...
Nossa fé atenta ao presente deixa nossa esperança vívida quanto à vida eterna, não fica tão distante e perdível para a nossa vida falha.

Uma vez um teólogo me disse:
“... A salvação a gente perde e ganha todos os dias...”.
Que vida perdida, infeliz, medida pelo próprio insucesso humano, muito conhecimento, nenhuma vivência com o Ressurreto.

O que Jesus propõe com esse texto, é viver no presente com Ele.
É o despertar para sua presença!
Porque temos que afirmar sempre que “Ele está no meio de nós”?
Porque por mais que falamos, não acreditamos.

Existe um Tomé em nós, que olha para o futuro duvidoso, que tenta acreditar no passado e nos empurra para uma vida presente vazia.
A presença do Ressureto é aquela que segura nossa mão nas horas mais tenebrosas de nossas vidas, nas falências, fraudes e perdas irreparáveis.

Ele não é uma memória, é uma presença!
É um amigo que compreende o que é ser humano e viver nesse mundo tenebroso.

“...As aparentes frustrações em situações, previstas ou imprevistas, de doença, desentendimentos, mesmos nossos pecados, não frustram a realização de nossas vidas escondidas com Cristo em Deus...”.

“... É a oração da consciência simples, que não temos de chegar a lugar algum porque já chegamos lá, o encontramos e isso basta...”.

“...Existe um impulso de contar a história da salvação quando começamos a escutar o coração de Jesus pulsar dentro de nós.
Contar a história não requer que nos tornemos ministros ordenados ou pregadores empolgados nas praças, nem exige que tentemos convencer as pessoas por meio de marretadas da bíblia.
Significa apenas compartilhar como era nossa vida e o que aconteceu quando conhecemos o Jesus ressurreto vivo e amigo...”.

“...Viva a vida, comece hoje, perceba Jesus e conte a “tua” história, o mundo precisa ver a fé viva, agindo em você, por meio de um comportamento diário comum porém vivo e cheio do Ressurreto...”.