segunda-feira, 12 de abril de 2010

Clausuras e Beatices, Vidas Secas.


Ilustração

Um homem na Austrália decidiu que a vida era dura demais para suportar. No entanto, descartou o Suicídio. Em vez disso, comprou um contêiner grande e o mobiliou com simplicidade, para as necessidades da vida. Pendurou uma cruz na parede para lembrá-lo do Mestre e ajudá-lo a orar. Lá vivia uma vida irrepreensível e solitária, mas com grande dificuldade.
Todos os dias, de manhã e à noite, rajadas de balas atravessavam as paredes do contêiner. Aprendeu a deitar-se no chão para evitar ser atingido. Mesmo assim, as balas ricocheteavam no ferro e o homem teve vários ferimentos. As paredes tinham muitos furos que permitiam a entrada do vento, da luz do dia e de um pouco de água quando chovia. Enquanto tapava os buracos, amaldiçoava o atirador. Quando deu queixa na polícia não obteve ajuda, e havia pouco que pudesse fazer sozinho acerca da situação.
Aos poucos, começou a usar os buracos das balas para fins positivos. Começou a olhar para fora por um ou outro buraco e a observar as pessoas transitando, as crianças empinando pipas, apaixonados andando de mãos dadas, as nuvens no céu, o vôo dos pássaros, o desabrochar das flores e o brilho do luar. Observando essas coisas, esquecia de si mesmo.
Chegou o dia em que o contêiner enferrujou e caiu aos pedaços. Ele saiu de lá sem se lamentar. Ao lado havia um homem em pé, com um rifle na mão.
— Suponho que agora você vai me matar — disse o homem que saía do contêiner. — Mas antes disso, gostaria de saber uma coisa. Por que você está me perseguindo? Por que você é meu inimigo se nunca fiz nada para prejudicá-lo?
O outro homem abaixou o rifle, sorriu para ele e disse:
— Não sou seu inimigo.
Aquele que saíra do contêiner viu que havia cicatrizes nas mãos e nos pés do outro homem, e essas cicatrizes brilhavam como o sol.

Introdução Histórica

A revelação de quem somos...
O que faríamos se descobríssemos que nossa vida preservada nos isola de Deus?
O que faríamos se descobríssemos que nossa vida religiosa persegue a Jesus?

Atos 9:1-9 - “... Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote,
Vs2 - pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homem quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
Vs 3 – Aproximando-se ele de Damasco, na sua viagem, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
Vs 4 – E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, porque me persegues?
Vs 5 – Ele disse: Quem és, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
Vs 6 – Agora levanta-te, e entra na cidade. Lá te será dito o que te convém fazer.
Vs 7 – Os homens que iam com ele pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
Vs 8 – Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via coisa alguma. Guiando-o pela mão, conduziram-no para Damasco.
Vs 9 – Esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu...”.


1 – O objetivo principal de Jesus é estabelecer um relacionamento “não-religioso”, mas íntimo e pessoal com o homem.

Deus não criou a religião, Deus criou o homem e o visitava todos os dias.
Deus em sua acomodação, tinha prazer em bater um papo à tarde com o homem...
Olá Eva, você gostou das flores que desabrochei para você hoje pela manhã? Vocês estão conversando como sugeri?
Não se esqueça Adão precisa aprender a te  ouvir, tenha paciência ele é um bom menino, só ficou um tempo sozinho, mas ele aprende rápido.

Adão meu filho, hoje a noite a lua estará cheia,
Sugiro um passeio pela parte central do jardim, perto do lago,
Preparei uma noite romântica para vocês, com músicas das rãs e pássaros noturnos, mas tenho uma “surpresinha” para fechar a noite...

Quando vocês passearem à luz do luar, dêem uma passadinha perto daquela árvore que você colocou o nome de “dama da noite”, aquelas florzinhas que Eva está curiosa em ver vão se abrir hoje e vão surpreender vocês...

E ai Adão como foi seu dia?
O animais deram trabalho hoje?
Como vão as coisas com as plantas do lado sul do jardim?
Preparei alguns frutos que estarão maduros amanhã tenho certeza que vai gostar, não marque nada para amanhã à tarde pois quero  comê-los com vocês...

2 – Jesus fará de tudo para ter um encontro conosco.

Infinitos são os métodos e estratégias par promover esse encontro.
Não se assuste... observe os sinais à sua volta.
Ele grita de amor por nós, por nossa companhia consciente e não abstrata de sua presença...
Ele já provou fazer loucuras de amor por nós.
Ele é um maluco apaixonado, vai nos procurar, esperando um tempinho à tarde para um café, um suco ou uma coca cola.
Quando liberaremos tempo para seus encontros?


3 – Não adianta a clausura da introspecção ou beatice da religião.

De que adianta uma clausura sem sua presença?
De que adianta fechar-se em seu mundo perfeito?
De que adianta romper com tudo por decepções, “superficializar” a comunhão com Deus e com seus filhos por auto-preservação?

DESFECHO – Lucas 7:34 – “...Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e dos pecadores...”.

Devemos ter a fé de que Ele está ativamente presente em nossas vidas.
Ou teremos nosso contêiner perfurado de balas pelo fuzil AR15 do Mestre...
Ou levaremos um belo tombo do nosso cavalo religioso, e tudo o que nossa “sabedoria teológica” construiu e nossa “grande visão espiritual” será reduzida à cegueira...

Seu objetivo nunca foi nossa destruição ou humilhação, afinal ele foi “moído por nossas transgressões” e “auto humilhou” até a morte e morte de cruz.
Para que nos alvejar ou derrubar senão para chamar a nossa atenção para o externo e o relacionamento transcendente à dogmas religiosos?

Podemos começar nossa jornada hoje...

Sair do contêiner emocional e rasgar a alma fazendo a crucial
pergunta?
Você é meu inimigo? Porque quer me matar?

E receber um grande abraço grátis e ouvir:
Aí dentro não conseguia te abraçar estava com saudades...


Ou cair do cavalo e descobrir que tudo que aprendemos sobre religião é “papo furado”.
Ouvir do próprio Jesus que não somos espirituais.

Que somos seus perseguidores, através de nossas críticas inteligentes e sem fim contra tudo que mexe com nosso “lugar de conforto” ou que achamos estranho...

Ouvir que somos opositores de Jesus por nossas palavras e atos.

O mestre só quer que nos percamos em seu abraço e sejamos seus amigos...

Ele nos quer livres e clausura por si só é prisão.
É Depressão e amargura de alma inquieta e infeliz.

Religião é escravidão, é deixar de ser escravo do Diabo para ser escravo dos homens.

Jesus nos quer livres, que nos amar e que confiemos nele.
Ele quer que o ajudemos a levar outros a saírem de seus contêiners e descerem de seus cavalos para pular em seus braços amorosos...

Para isso é necessário experimentar...

Pode ser hoje... Agora...

Vamos???

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