Introdução Histórica
É com muita alegria que estamos hoje aqui celebrando este show.
Em especial ele celebra a vida e a condição humana.
Não existe ato mais importante para a humanidade do que o que estamos cantando.
Estamos e somos extremamente gratos pelo que descobrimos e experimentamos.
Como responsáveis por enviar esta mensagem é que fizemos este convite especial.
Não é um ato religioso, é um ato de solidariedade, recebemos o que estamos entregando...
II Corintios 5: 17 - 20 “...Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.
Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos reconciliou e nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros se reconciliem com Ele e também sejam seu amigos.
Vs 19 A nossa mensagem é esta: Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, nos reconciliou com ele, fazendo com que sejamos seus amigos. E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele fez com que todos se tornem seus amigos.
Vs 20 Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transformem em amigos dele....”.
1 – As Aparências Enganam.
Se lustrarmos nosso egoísmo e racionalizarmos a maldade dentro de nós, conseguiremos apenas fingir que somos pecadores e, portanto, apenas fingiremos que fomos perdoados.
“São aparências que tomam o lugar da realidade.
A psiquiatria moderna chama de “personalidade incerta”.
Aqueles que não admitem a maldade em si mesmos nunca saberão o que é o amor.
A menos encaremos, nossa depravação, não entenderemos o significado da reconciliação que Cristo realizou no monte do Calvário.
2 – É como o alcoolismo sem dor, sem amor.
A recuperação da doença do alcoólatra não pode começar até que a negação mortal, seja exposta e reconhecida.
Ele ou ela deve chegar ao fundo do poço, chegar ao momento da verdade em que a dor causada pelo apego à garrafa se torna muito maior do que a dor por abandoná-la.
De forma similar, não conseguimos receber o que o Mestre tem a oferecer a menos que admitamos estar em apuros e estendamos as mãos até que os braços comecem a doer.
3 – Na cruz Ele pensava em nós, em mim, em você e nada pode mudar isso...
Quando Jesus disse:
- Pai Perdoa porque eles não sabem o que fazem...
Rompeu-se as barreiras do tempo e ecoam até nós...
Não foi um pedido pelo seus zombadores do momento mas pela humanidade toda.
Ele fez de seu coração apaixonado um lugar seguro para cada cínico derrotado, cada pecador mentiroso e cada abandonado com aversão a si mesmo.
Ele reconciou todas as coisas, tudo no céu, tudo na terra, em todas as épocas através de sua morte.
A cruz revela sua vitória contra o pecado e a morte.
A cruz revela que nada pode nos separar do amor de Cristo...
Nem nosso impostor ou farizeu interior...
Nem nossa falta de consciência.
Nem a falta de paixão.
Nem os julgamentos negativos.
Nem a percepção degradada que temos de nós mesmos.
Nem o passado escandaloso.
Nem o futuro incerto.
Nem os conflitos religiosos ou os poderes religiosos.
Nem o medo, a culpa a vergonha.
Nem o ódio de nós mesmos. Nem mesmo a morte...
DESFECHO – O Convite do Amado.
Jesus o Apaixonado Ressurreto diz:
“-Assuma e confesse seu pecado para que Eu possa me revelar a você, como aquele que o ama, mestre e amigo, para que o medo possa desaparecer e você ter o coração apaixonado”.
E isso é tanto para os “seguros” (de si).
Como para os “esmagados” (de indignidade).
Ambos pensam em si mesmos. Isolados e alienados.
Só amaremos se formos amados primeiro.
Para O Amado chegar é preciso se reconciliar com Deus.
“ A transgressão é a própria condição humana...”.
“O pecado não será vergonha alguma mas honra.”
“A igualdade humana não consiste em que todos são bons,
mas em que todos somos maus e pecadores.
Essa uniformidade maquiavélica foi reconciliada, absolvida,
pelo único homem apaixonado por essa raça em desgraça.
Como toda a paixão tem um preço por sua loucura,
seu custo foi pagar por nossa maldade e pecado na cruz.
A única forma de recebermos essa reconciliação é
reconhecendo no íntimo que fazemos parte dessa igualdade atroz...”.
“Esse reconhecimento é a única forma de poder estender para os outros nossa reconciliação com o Amado...”.
O desafio é aceitar o convite que implica no reconhecimento da verdade sobre nós:
Precisamos da amizade de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário