segunda-feira, 14 de junho de 2010

Jesus - Humano e Amigo

Texto

João 11:32-36 – “...Quando Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e o viu, caiu-lhe aos pés, dizendo: - Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus, vendo-a chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, comoveu-se profundamente em espírito, e perturbou-se.
Perguntou ele: Onde o puseste? Responderam: Senhor, vem e vê.
Jesus chorou.
Então disseram os judeus: Vede como o amava!
Mas alguns disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este não morresse?
Jesus, comovendo-se profundamente outra vez, dirigiu-se ao sepulcro. Era uma gruta, com uma pedra posta sobre ela...”.

Introdução Histórica

Porque insistimos tanto em colocar Jesus em um “pedestal de glória”, enquanto esteve entre nós, se seu objetivo era ser humano, e como humano ser amigo?
Essa adoração não estaria errada, se não o afastássemos de nós como amigo, se isso não causasse tamanha distância.
Claro que sua divindade é importante em relação à fé e a salvação, mas o que Ele veio fazer além de sua morte e ressurreição, foi aproximar-se do homem.
Seu propósito como homem foi tocar o homem, ter uma amizade humana, cheia de amor, afeto, risos e tristezas.
A propósito, como anda nossa amizade com o “Rei do Universo”?
Será possível perceber que para certo tipo de relacionamento, certos atributos criam uma distância intransponível?
Não é uma doutrina nova, é uma intimidade nova, não desrespeita o Mestre, estreita os laços.
O objetivo não é retirar seus atributos divinos, mas aproximar-se D’Ele como pessoa.

De Que Adianta o “Respeito aos Títulos” quando não há temor?

Que adianta dizer tantas coisas belas e maravilhosas sobre Jesus e não ter respeito por Ele?
Quando vamos entender que o conhecer gera mais temor e adoração?
Conhecê-lo não é um decorar de todos os seu atributos divinos, é conhecer seu íntimo, sua alma, seus pensamentos, suas emoções.
A “divindade” retira de Jesus seu caráter humano.
Afasta de nós seus sentimentos ternos, seu coração pulsante.

Jesus era “afetado pelo homem”.

A palavra, “apaixonado” tem o significado na essência de “ser afetado por”.

Aprendemos que somos afetados em nossas paixões, mas vamos para um nível mais profundo.
Deus foi afetado pelo homem desde sua criação, se não fosse verdade, um simples estalar de dedos, um piscar de seus olhos, teria posto um fim na questão da desobediência, da injustiça, e tudo que nós mesmos falamos de ruim sobre o ser humano.

A grande verdade é que humanizar Jesus o deixa muito perto da sujeira do homem e por conseqüência podemos achar que Jesus não é Deus.

Mas a grande verdade sobre Jesus é que ele não precisa ser humanizado, Ele é homem como nós e Deus, esse é o elo de aproximação.

Vemos no texto provas incríveis do homem, de suas amizades, de seus sentimentos e sua dor.

Provas irrefutáveis da humanidade de Jesus.

Ele não estava fazendo um “teatrinho” para as pessoas presentes.
Também não agiu como “Um Deus”, soberbo e sem sentimentos, que estava a fim de mostrar “Sua glória” através do milagre que segue.

JESUS CHOROU!

Chorou pela morte de um amigo que amava, comoveu-se pelo choro de seus amigos, estremeceu-se por dentro de tal forma que foi percebido pelos presentes.
Não escondeu emoções, seu rosto mudou.
Antes falava dos milagres e até da ressurreição, mesmo que dali à alguns minutos, ele sentiu a dor da separação de um ente querido.

Jesus sofreu pela perda.

DESFECHO: João 8:32 – “...Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará...”.

(João 14:6) A declaração de Jesus que Ele é o caminho a verdade e a vida, afirma que o conhecer é o passo para a libertação.
Mas conhecer o que? Sua divindade? Seus milagres? Suas palavras?

Sua amizade, sua companhia que transcende os tempos e está aqui hoje e agora diante de seus olhos.
Se creres na sua humanidade divina perceberá as batidas do seu coração pertinho de você, e poderá conversar com ele como amigo.
Deitará em seu peito, deixará seu amor invadir a alma.

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