quarta-feira, 25 de maio de 2011

Você já fez sua boa ação hoje?

Introdução Histórica:

Um tema dos escoteiros, onde nossos avós também falavam sobre isso, a impressão é que essa pergunta hoje tem som estranho.
Entendo que em um mundo de rápidas transformações, onde o hoje é totalmente ultrapassado pelas mudanças de amanhã, fica difícil ter tempo para isso.

Palavra que ficou em desuso como aquelas palavras antigas que pereceram pela modernidade da comunicação.
Boa ação?
Hoje intitulada “Solidariedade”, mais ampla, estendida onde envolve não só as pessoas, mas a sociedade o governo.

Concordo plenamente que quanto mais ampla a palavra for, mais resultados serão obtidos, mais envolvidos, governos, empresas, pessoas.
Porém quero apelar para a sabedoria dos antigos, onde uma gripe se cura com “3 C’s” Chá, vitamina C e Cama.

Obviamente que para problemas sociais, a sociedade precisa se envolver e “chá – vitamina C e cama não causam efeito...
Quero chamar a atenção para a omissão da boa ação, quando falamos em solidariedade, imaginamos um grupo agindo em favor dos menos favorecidos, porém dentro dessa realidade bem sucedida, vejo a omissão daqueles que não fazem “nada” porque já estão fazendo, ou porque esperam que “alguém faça alguma coisa”.

“Boa ação” é palavra antiga que impede o esconder-se atrás de quem faz, ou justificar que se está esperando alguém começar a fazer.

A solidariedade é plural, a boa ação é singular, a boa ação depende exclusivamente de mim, não tem como atribuir à tarefa.

Como ensinar a “boa ação”?

Não pode ser ensinada é como ensinar a ser “belo”, não pode ser ensinado vai além das palavras...

Diferente da Física, da Química a Boa Ação mora dentro do ser humano como uma semente aguardando ser regada para dar vida, não acontece por uma ordem, por uma palavra, mas pelo regar, não se manda nascer se rega e espera.

A boa ação é que nos diferencia dos animais, que nos faz humanos, é um sentimento que perturba nossa ordem, nos faz sentir o outro a dor do outro, nos faz doer e quando procuramos a origem dessa dor descobrimos que não está em nós, o que nos leva a “fazer alguma coisa”, é a forma de aliviar a dor da consciência.

Poderíamos citar várias histórias de solidariedade para ilustrar a necessidade de ação e envolvimento, porém o próprio texto nos mostra um exemplo lindíssimo de compromisso de vida e com a vida.

   Texto: Marcos 2:1-12 “... E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2 E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
4 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
5  E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
6 E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo:
7  Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
9 Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
11 a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa.
12 E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.

01 – Quantas desculpas daremos? - Verso 3 - 4

Pergunta difícil...
A gente perde amigos quando a usamos, quando nossa afirmativa tira o indiferente da toca.
Bom esse é o preço, serei omisso se não questionar, omisso com quem precisa, então lá vai:
Até quando daremos a desculpa de que não temos tempo?
Seria necessário perder toda essa nossa “ocupação” para dar lugar à boa ação?

Até quando alegaremos que não temos recurso para ajuda financeiramente as ações sociais e aqueles que as fazem?
Será necessário estar do outro lado da corda, padecer, sofrer e ouvir a “desculpa esfarrapada” de que não posso, não tenho, não consigo.

Você já comeu sopa de fubá por não ter outro alimento?
Você já usou roupa rasgada por não ter outra vestimenta?
Já pediu resto na feira livre pra servir de alimento?
Já vendeu verdura na rua pra ajudar em casa?
Eu já.


Se você não consegue ficar uma semana sem comprar roupas, acessórios, se não fica sem lavar o carro, sem perfume bom, sem carne na mesa, e não fica sem ir a um restaurante, pizzaria, lanchonete como consegue dormir tranqüilo sem ser solidário com aqueles que trabalham para as boas ações?

Quanto gastamos com remédios para emagrecer, prejudicando o próprio corpo, templo de Espírito Santo e não investimos no Reino para salvação das vidas.

Esta sexta feira passada fizemos um show em São José do Rio Preto na IEQ da Família em um evento chamado Ponto Alto, nosso objetivo foi levar música de qualidade para salvação de almas.
Aproximadamente 50 pessoas entregaram seus corações para Deus, alguns dependentes de drogas, lícitas ou não, pessoas sem referencia de vida, perdidas dentro de si.
Fizemos com o maior prazer, não tínhamos recurso para fazer, mas pessoas solidárias nos ajudaram e chegamos lá, cada um de nós colaborou financeiramente para o transporte e depois do evento a alimentação.
Alguns foram conosco como apoiadores do projeto, e o resultado, fizemos a diferença na vida de muitas pessoas.

Nosso desejo é fazer trabalhos como esse sempre, mas precisamos de recurso para ir e vir, comprar equipamentos, alimentação e pouso caso necessário.
Você pode fazer a diferença.

Aqueles 4 homens fizeram alguma coisa, inconformados com a paralisia daquele homem que jazia em um leito, ao saberem que havia esperança, imediatamente decidiram agir.
Não sabemos de onde vieram, mas pela disposição e fé deles, viriam de qualquer lugar para ajudar aquele homem, talvez um amigo.
Quatro homens carregando uma maca, não mediram esforços para ajudar.
Quatro homens que ao verem um obstáculo, não desistiram dizendo: “Tentamos...”.

Sabe como é, eu me dispus a fazer, a ajudar, mas aconteceram umas coisas e não vai mais dar pra continuar, vou ter que resolver essa situação...
Eles poderia ter ido embora, falado com o amigo:
“... Então... você está vendo? Agente fez a nossa parte, mas agora... não tem jeito!
A adversidade, o obstáculo era visível, palpável, razoável, não tinha como chegar até Jesus, ele estava dentro da casa, a casa estava cheia e o quintal também, uma multidão se espremia tentando ficar próxima da Jesus, não tinha como entrar.
Não tinha?

Aqueles 4 malucos, amarraram o amigo na maca, arrumaram escadas, subiram naquele telhado, arrancaram as telhas, as madeiras, desceram-no pendurado para ficar frente a frente com  a Esperança.

Jesus vendo a fé daqueles homens atingiu a multidão perdoando seus pecados.
Quando todos estavam revoltados com sua declaração, questionou suas intenções e realizou a cura diante de todos.

   Desfecho: Marcos 2: 12 “... E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos...”.
       
      Esse é o problema: “... Nunca vimos tal coisa...”.
      “... Você quer ver os milagres, então faça acontecer...”.
      “... A distância entre você e o milagre é o esforço...”.
      “... Pare de fazer só oração e comece a ação...”.
      “... Você é que faz acontecer, então aconteça...”.
      “... Três condições para você, para nós: -     De um dos lados agarrado a alça da maca, em cima da maca sendo transportado ou sendo um obstáculo fazendo da ação um fardo pesado...”.
       
Não poderiam ter aberto passagem? Dado licença para a maca passar?
Ninguém viu aqueles homens chegando?
Ninguém viu os malucos fazendo todo aquele alvoroço?
Ninguém viu os quatro suspendendo uma maca pelo telhado?
Ninguém viu o telhado sendo arrancado e a poeira caindo?

Vejo uma indiferença imensa naquela passagem, como vejo hoje quando lutamos para realizar o abraço grátis na Expô, quando os voluntários que visitam pacientes terminais com câncer a cada dia diminuem mais e mais.

Vejo a mesma indiferença daquela passagem bíblica quando clamamos por ações que possam melhorar o próprio ambiente da comunidade, como um lugar melhor, equipamentos, cadeiras, etc.

Vejo a mesma indiferença, quando a crítica é feita como foi feita a Jesus que perdoou os pecados daquele homem, foi preciso curá-lo para que houvesse coerência em suas palavras...

Por que é preciso acontecer um sinal para acreditarmos nas palavras?

“... Nunca vimos tal coisa é expressão de quem não faz de quem impede; quem está na boa ação, na solidariedade vai de encontro ao milagre, e o maior milagre não a cura, mas o perdão, um homem curado pode não ser salvo mas um homem perdoado é...”.
Se a solidariedade e a boa ação são sementes já plantadas no homem que precisa germinar, se não são palavras, mas o regar que traz a ação; espero que este assunto tenha incomodado.
Espero que essa mensagem faça a semente que está em você germine, que seja um regar de vida em sua vida.

Meu desejo é que sintamos dor, a dor dos outros, que nos preocupemos com nosso semelhante a tal ponto de nos levar a agir.

Que sua vida fique incomodada com a indiferença, e te leve a agir, a ser um agente de milagres.

“... O maior milagre do texto não foi a cura, mas a ação de 4 pessoas que resolveram fazer alguma coisa pelo deficiente, que venceram seus limites, que ultrapassaram barreiras até alcançar a cura...”.

O que temos feito para que nossos amigos tenham um encontro frente e frente com Jesus?
Até que ponto nos sacrificamos para levar um deficiente espiritual até Jesus?

É hora de sairmos do campo da idéias e começar a agir para que muitos e muitos mais tenham um encontro com o perdão de Jesus.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O homem Invisível


Introdução Histórica:

Era uma vez um escritor que morava numa praia tranqüila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs, ele passeava a beira mar para se inspirar e, à tarde, ficava em casa escrevendo.

Um dia, caminhando pela praia, viu um vulto que parecia dançar.
Quando chegou perto, encontrou uma menina pegando as estrelas do mar da areia e jogando-as, uma por uma, de volta ao mar. -

- Menina por que está fazendo isso? - perguntou o escritor.

-Você não vê? - disse a menina. - A maré está baixa e sol brilhando. Elas secarão no sol, vão morrer se ficarem aqui.
               
- Menina, olhe a praia existem milhares de estrelas do mar espalhadas por ela. Mesmo que você fique o dia inteiro fazendo isso, não vai fazer diferença.
Você vai jogar muito poucas de volta ao mar...
Que diferença isso faz? A maioria vai morrer de qualquer forma.

A criança sorriu para o escritor, dançando, abaixou e pegou mais uma estrela da areia, jogou-a no mar, e disse:
- Essa não vai morrer.

Naquela tarde o escritor não conseguiu trabalhar. De noite ele não conseguiu dormir...

No outro dia pela manhã, dois vultos dançavam pela praia, o escritor decidiu juntar-se à criança...

Texto: João 5:1-15 “... Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém.
2 Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões.
3 Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos
4 esperando que se movesse a água. Porquanto um anjo descia em certo tempo, agitando-a; e o primeiro que entrava no tanque, uma vez agitada a água, sarava de qualquer doença que tivesse.
5 Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos.
6 Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?
7 Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8  Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
9  Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado.

01 – O maior mestre ninja do mundo, 38 anos invisível - Verso 5 e 7

Guarde esse número: 38
Uma passagem lindíssima da palavra de Deus, um homem enfermo há 38 anos cuja vida foi milagrosamente mudada por Jesus, uma ânsia incrível por obter a cura que o levou à vitória. Seria perfeito se não fosse por um pequeno detalhe, uma multidão indolente e procrastinadora.

       INDOLENTE - aquele a quem nada afeta; insensível, indiferente - aquele que manifesta pouca vitalidade, que age com lentidão; preguiçoso - aquele que não se apura no que faz; descuidado, desleixado, negligente, irresponsável pela indiferença.

PROCRASTINADOR - aquele deixa pra depois, que adia, que “enrola”, que atrasa, que demora, que não se importa.

38 anos de esperança.
38 anos de fé.
38 anos de perseverança.
38 anos de insistência.

Interessante o pensamento desse homem, sua esperança, sua fé, sua perseverança, sua insistência estava no ser humano.
Durante todo o processo de cura, em nenhum momento Jesus questionou sua fé no milagre, aquele homem estava seguro que seria curado, ele sabia que bastaria uma pequena ação e pronto, sua vida mudaria para sempre.

Ao contrário do que vejo hoje nesse evangelho de ingratidão, onde o enfermo quando não é curado é acusado de incredulidade. Incrível como os pregadores de boas novas saem da graça para a desgraça em poucos segundos:
- “... Se você não foi curado é porque não tem fé, ou seja, a culpa é sua...”.
Culpa?

É fácil falar sobre fé quando não estamos em uma cadeira de rodas, quando nosso filho não está doente acamado e o coração desesperado buscando uma cura.
É fácil apontar o dedo podre na direção da comunidade e afirmar que o pecado do povo é que não deixa o milagre acontecer.

38 anos de esperança no ser humano esse homem tinha.
38 anos de fé no ser humano esse homem tinha.
38 anos de perseverança para com o ser humano esse homem tinha.
38 anos de insistência no ser humano esse homem tinha.

Na realidade quem precisava de um milagre era a multidão egoísta e mesquinha.

Quantos curados aquele homem conheceu?
Quantos milagres aquele homem presenciou?
Quantas pessoas o conheciam? Eu respondo:
 - Todos os que receberam seu milagre o viram ali.
Ele não era invisível, ou era?

Como podemos entrar e sair da presença de Deus com tamanha indiferença?
38 anos esperando que alguém o colocasse no tanque...
Sabe quantos resolveram fazer isso?
Sabe quantos que saíram do tanque curados e resolveram ajudar o “companheiro de luta”?
Sabe quantos foram solidários?
A resposta vem do texto:
 - “... NINGUÉM que me ponha no tanque...”.

Como um homem consegue ficar invisível por tanto tempo?
Que técnicas ninja esse homem usou?
Seria engraçado se não fosse trágico!

E eu pergunto:
O que estamos fazendo pelo povo?
Quantos estamos colocando no tanque?

Talvez você pergunte:
Mas quem precisa entrar para que eu ajude?

Tenho várias situações para exemplificar:

Nosso projeto está lutando para alcançar a região, existem pessoas se arrastando em Ouroeste, em Votuporanga, em Jales, em Meridiano entre outras, que de imediato, ajudaríamos se tivéssemos recursos para visitá-las toda a semana.
Pergunto: Quando de combustível e alimentação você tem ajudado para isso?

Nosso projeto está sendo requisitado em uma casa de recuperação de dependentes de drogas, além disso, temos um amigo internado lá por causa do crack, ele um dia já foi cristão, se perdeu e hoje está no fundo do posso, ou pior, à beira dele...
Pergunto: Como você está ajudando para que ele e muitos outros sejam libertos?

Nosso projeto precisa de material e um espaço digno para nossas crianças, temos um projeto de desenhos para histórias em quadrinhos, precisamos de um local, mesas e cadeiras, materiais.
Pergunto: Que tipo de oferta estamos dando para que isso aconteça?

Nosso projeto precisa de um lugar melhor para nossos encontros, com espaço para os jovens, e melhoria dos equipamentos de som, cadeiras entre outros.
Pergunto: Somos fiéis à nossa comunidade? Física e financeiramente?

Ele não era um ninja, o povo é que era cego, nós é que somos cegos e o pior cego...
O pior cego é o indolente, o procrastinador, aquele que não se move, que busca a sua cura, sua oração de necessidade, seu conforto material e não se sente incomodado com o coxo à margem do tanque.

       INDOLENTE - aquele a quem nada afeta; insensível, indiferente - aquele que manifesta pouca vitalidade, que age com lentidão; preguiçoso - aquele que não se apura no que faz; descuidado, desleixado, negligente, irresponsável pela indiferença.

       PROCRASTINADOR - aquele deixa pra depois, que adia, que “enrola”, que atrasa, que demora, que não se importa.

       Seria preciso tornar-se um coxo para se preocupar com os coxos?
Seria necessário padecer, ter necessidades financeiras para se preocupar com os que vivem na obra e precisam do recurso para viver?

Desfecho: João 5: 7-9 “... 7 Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8  Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
9  Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado.

            Ao contrário da espera de um anjo que agite a água para que apenas uma pessoa de cada vez seja curada, hoje e exatamente onde você está, Jesus está presente para determinar sua cura.
            Temos o poder das boas novas, ilimitado e infinito, não é preciso de um “pregador de cura para que você seja curado” apenas a voz de Jesus a dizer:
- “... Toma o teu leito e anda... ’.
A questão, porém para quem já recebeu de Jesus a salvação, a cura, a libertação é mais séria, é uma questão de compromisso e responsabilidade.
É a corrente do bem que precisa ser posta em ação, imediatamente após nossa graça alcançada.

Pergunto: Você já fez isso? Já passou adiante, está passando adiante, ou ainda está “pensando em ajudar”?

Se você está recebendo esta palavra hoje é porque pessoas se ofertaram para fazer esta tarefa, pessoas investiram financeiramente para que isso acontecesse.

Quando olhamos para nossos recursos e nossas vidas a primeira coisa que vemos é que não temos capacidade de fazer nada e que não temos recursos financeiros o suficiente para fazer a diferença.
Quando Jesus nos diz que temos que nos tornar como crianças é exatamente para entendermos que para aquela estrelinha que voltou ao mar fez e faz toda a diferença.

O problema é nossa indolência e procrastinação, usamos nossa maturidade, nossos sucessos ou insucessos para tentar justificar nossa falta de tempo e dinheiro para fazer alguma coisa.

Usamos nossa “maturidade” para declarar que “não podemos” que “não temos”, para confortavelmente assistir os paralíticos se arrastarem para o tanque, ou a estrelinha que vai fritar ao sol.

“... Bem aventurado será o dia em que a praia da vida estiver cheia de sombras, dançando como crianças e arremessando estrelinhas perdidas para o mar de vida...”.

“... Bem aventurado o dia em que a indolência e procrastinação forem consideradas “palavrões” coma a palavra “desgraça” o é, afinal essas duas palavras encaminham os homens para a terceira...”.

“... Bem aventurado o dia em que entendermos que nossos recursos materiais, que nossa mesa alimentada, que nossa casa bem cuidada, inda que humilde, não traz paz ao coração enquanto nossos semelhantes estão famintos, morrendo, se perdendo porque aqueles que se propõem a ajudar não conseguem chegar lá devido a nossa omissão...”.

“... Disse um pensador: ‘O que a gente faz, fala muito mais do que só falar’, então pare de falar e comece a fazer...”.



Você pode fazer a diferença.