Introdução Histórica:
“... Certa vez isso aconteceu em uma família normal, ajustada financeiramente estável, nem classe média, nem baixa, praticamente entre as duas.
Para segurança da família em exposição pública, usaremos nomes fictícios para nossos personagens.
Nessa família constituída de um casal e dois filhos, o pai nós chamaremos de João e a mãe de Maria, uma menina e um menino, a menina chamaremos de Rosa e o menino Pedro, o pai era um representante comercial e a mãe depois do nascimento da menina decidiu deixar sua profissão como pedagoga e se tornar educadora do lar:
- “... Não vejo profissão mais sublime, jamais imaginaria que toda minha formação e especializações seriam para dar o melhor para meus filhos...”.
- “... É um presente e uma honra deixar o trabalho público e me tornar educadora VIP, não existe remuneração que pague esse prazer...”.
João teve uma vida sofrida, sua família era muito apertada e sempre ajudou seus pais para sobreviver, era um bom vendedor, sempre ganhava prêmios de vendas que dedicava às crianças, a cada mês, uma delas era presenteada com um desejo atendido dentro da possibilidade.
A vida da família não tinha sobras, mas dava para viver sem aperto, tudo era contado e bem distribuído, bem administrado, não faziam exageros.
Eles iam à igreja e tinham bons amigos, aos finais de semana sempre se reuniam para comer e beber juntos, João jamais se embriagava, como ele mesmo dizia:
- “... Só bebo socialmente, embriagar jamais, como seria o exemplo para meus filhos?...”
Maria como toda a mulher que se preocupa consigo mesma, sempre cuidava do seu peso, tinha medo de “ficar gorda”, algumas vezes para poder compensar os exageros dos finais de semana, tomava laxantes e de vez em quando conseguia receita de remédios controlados para diminuir o apetite:
- “... Os remédios são só para compensar, não tomo direto, não quero prejudicar a saúde...”.
Pedro sempre ouvia de seu pai que era preciso estudar para ter um futuro melhor e para constituir uma família era preciso um trabalho que pelo menos mantivesse a família longe do desespero.
O menino crescia sempre dizendo para todos que queria ser como seu pai quando crescesse, que queria ter uma esposa como sua mãe e dois filhos.
Pedro cresceu e se tornou um jovem bonito e inteligente, começou a sair com o carro do pai, que orgulhosamente dava as chaves e dizia a seu filho:
- “... Comporte-se bem meu filho, não faça nada que seu pai não faria e se demorar a chegar me ligue...”.
A menina também cresceu e sempre saía com seus amigos da igreja e da escola, o pai a levava nos lugares com o carro da mãe, e buscava no final da noite, e por vezes também levava as amigas de Rosa.
Algo começou acontecer na família perfeita, as crianças repentinamente começaram a ter comportamentos estranhos à educação da casa e João e Maria começaram a se preocupar, procuraram o sacerdote para aconselhamento, como a família era conhecida de longa data do sacerdote, ele que viu as crianças crescerem logo declarou:
- “... Queridos não se preocupem, é a fase dos hormônios, de adquirir responsabilidades, de estudo, paqueras, namoro, tudo está mudando e eles estão aprendendo logo se ajustarão, tudo vai passar, reprimir não adianta sejam bons conselheiros como sempre foram e tudo vai dar certo...”.
O casal ficou tranqüilo com o conselho e voltaram para a vida normal, porém não sabiam o que os esperava logo à frente...
Começaram a perceber que por mais que aconselhavam seus filhos não mostravam melhoras, o menino que sempre amou seu pai, começou a responder asperamente e isso deixava seu pai profundamente triste, João se perguntava onde teria errado e Maria o consolava.
Uma noite de fim de semana Pedro chegou de madrugada, fazendo muito barulho, quebrou um copo na cozinha, logo em seguida quebrou outro e seus pais levantaram para ver o que estava acontecendo.
Pedro estava totalmente embriagado, ela quase não parava em pé, seus pais ficaram desesperados, o socorreram, conversaram com ele, porém sem sucesso, durante a semana eles o aconselharam que essa atitude era perigosa e que o levaria para um caminho sem volta, Pedro ouviu pediu desculpas e no final de semana seguinte a mesma coisa.
Seu pai desesperado gritou com ele e chamou sua atenção asperamente, e em um momento de fúria Pedro disse:
- “... Quem é você para me chamar atenção sobre a bebida, aprendi com você...”.
Enquanto isso Rosa estava ficando magra, e por mais que comesse, estava emagrecendo, demorou um pouco, mas seus pais ficaram preocupados com esse estranho estado, Rosa reclamava muito de dores no estômago e um dia desmaiou ao chegar à cozinha para o jantar.
Às pressas foi levada para o hospital, e o diagnóstico para espanto dos pais: Bulimia em estado avançado.
Eles ficaram desesperados, quando Rosa os acordou perguntaram o porquê dessa atitude e a filha com voz fraca respondeu:
- “... Mamãe você sempre se preocupou com meu peso, dizia a cada fruta que ia comer para tomar cuidado com o peso, quando fiquei adolescente comecei a engordar e não emagrecia ai comecei a vomitar no banheiro, faço isso faz tempo, olha como estou mais magra! Logo chegarei ao peso que você sempre quis...”.
Vídeo - Exemplo
Que tipo de exemplo nós estamos dando ao próximo?
Que tipo de exemplo estamos dando aos nossos próximos?
Como nossos filhos nos verão quando chegarem à maturidade?
Como as pessoas que nos rodeiam nos enxergam?
Querendo ou não, consciente ou não, responsável ou não, sempre serviremos de exemplo, para o bem ou para o mal.
Nossas pequenas atitudes sempre ensinarão...
O que temos ensinado?
Quando agimos zangados, ou amorosos...
Quando falamos e quando calamos...
Quando falamos a favor do necessitado ou quando ignoramos...
Quando somos cúmplices ou culpados...
Quando somos infiéis quando somos fiéis...
Quando honramos os amigos, quando os desonramos...
Quando preferimos nossos vícios...
Quando os abandonamos...
Texto: Hebreus 12:1-2 “... Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,
2 olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus...”.
01 – Fatos e Atos - Vs 1 e 2.
Não adianta viver a “vida loca” sem prestar contas a ninguém, por ser maior de idade, por ser “dono do nariz”, sempre seremos exemplo, para o bem ou para o mal.
Somos alertados com letras garrafais sobre três importantíssimos fatos e temos três atitudes a tomar:
* Independente de nossa vontade, existe “uma nuvem”, uma quantidade realmente grande de pessoas nos olhando, testemunhando nossos atos, bons ou ruins.
* O peso e pecado embaraçam o homem como um novelo de lã gigante, seu objetivo é prendê-lo e fazer de sua vida uma vida sem propósito.
* Existe um caminho de vida proposto, uma “carreira”, uma proposta de escolha que todo o homem recebe um dia em sua vida. E proporcionalmente existe um caminho de falsa alegria proposto que o leva para a morte.
# É nossa responsabilidade nos desembaraçar do peso e do pecado, nos livrar daquilo que nos pesa e atrapalha, é nossa responsabilidade achegar a Deus para sermos perdoados de nossos pecados e nos manter limpos.
# Correr para o caminho proposto com perseverança; só existe um único caminho de vida, o alerta do texto é para irmos para esse caminho com perseverança com constância. Você é inconstante?
# Jesus recusou o caminho da falsa alegria proposto, suportou a cruz, não se importou com a desonra pública nem a humilhação para nos entregar a fé; nossa atitude é manter nossos olhos N’Ele sempre.
Desfecho: Efésios 4:22-24 “... no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano,
23 e vos renoveis no espírito do vosso entendimento,
24 e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
O texto de Efésios está ligado ao texto de hebreus, é como uma continuidade do assunto, eles se completam e deixa bem claro quem somos e o que devemos fazer.
Quando aceitamos a carreira proposta, o caminho de vida algo precisa acontecer em nós:
Despojar o velho homem:
Desapossar daquilo que pertence a velha vida ao velho caminho.
É uma mudança, de certa forma é uma privação daquilo que pertencia ao velho homem.
Vamos entender que isso acontece com quem aceita o convite para caminhar por esse caminho, não é uma cobrança imposta, é uma conseqüência de quem de desvencilha do embaraço, é um alívio ao peso.
Não é um prejuízo é um esvaziamento para um novo preenchimento.
Renovar e revestir do novo homem:
Quando entramos no caminho proposto, algo sobrenatural acontece: O Espírito Santo faz morada em nós e nosso entendimento, agora aberto a um novo significado de vida, começa a entender quem somos e para onde vamos. Esse é o renovo, é o velho que se faz novo.
Existe um novo homem criado segundo Deus para nos revestir, algo incrível, não é só uma proposta de caminho, existe uma nova vida esperando para ser vivida.
Sabe aquela brincadeira que fazemos na mente da máquina do tempo?
E se eu pudesse voltar no tempo...
Fugiria das coisas ruins e caminharia para as coisas boas...
Melhor que isso, um novo caminho, e um novo homem, sabe aquele peso no texto do início?
Deus criou um homem novo para cada pessoa e está a espera no caminho novo criado por Jesus.
É a trindade em ação, Pai, filho e Espírito Santo, cada um trabalhando diferente.
O Filho criou a fé, autor e consumador dela, para que nas horas difíceis, ao olharmos par Ele continuemos no caminho de vida.
O Espírito dentro de nós trazendo renovo sempre, sempre cuidando de nosso jardim, sempre fazendo brotar renovos de esperança em nossos corações.
O Pai o criador que perdeu o homem porque escolheu o caminho errado, criou um novo homem, para revestir o homem.
Essa trindade de amor nos propõe vida sem igual, propõe também responsabilidade, propõe consciência de viver.
É um convite de amor, de alívio, de desembaraço, sem peso e precisa ir além:
Aquilo que você recebe, deve passar adiante, a nuvem de testemunha que nos rodeia está perdida, está sem rumo, está embaraçada, pesada de pecados, e precisa ver o caminho.
Eles conseguem ver o caminho à medida que nosso testemunho de vida é verdadeiro, que as mudanças começam a acontecer, notam que estamos diferentes, que estamos mudando, melhorando, na realidade vivendo.
Os textos podem parecer uma cobrança por resultados, mas vão muito mais além de uma superficialidade de vida, is a igreja, carregar uma bíblia, deixar algumas práticas isso é o estereótipo, as mudanças propostas são profundas, interiores, emanam de dentro para fora, mudando nosso exterior.
Os textos são uma preocupação sincera e de amor para com o próximo, a “nuvem de testemunha”, eles precisam conhecer o caminho e se não houver mudanças em nós eles não verão o caminho.
Estende isso?
Não é uma cobrança de resultado, é um pedido de ajuda para ajudar os outros, é salvar os perdidos pela mudança de comportamento social.
Aonde você vai, onde você freqüenta, seus amigos, seus parentes, já notaram mudanças? Ou ainda está embaraçado com os pecados?
O texto não fala de falar, dizer que está indo a uma igreja é diferente de uma pessoa próxima nos perguntar o que está acontecendo conosco porque estamos diferentes, mudados.
Em contraponto alguns vão dizer que estamos indo para o caminho errado, que não devemos mudar, que seremos felizes do jeito que somos, isso é só um embaraço, eles na realidade estão incomodados por não mudarem, se insistirmos um dia nos procurarão e o ciclo se reinicia na vida de alguém dessa nuvem.
Siga para o alvo, olhe para Jesus, dispa-se do velho homem, vista-se do novo que o Alfaiate Deus Criador, preparou exclusivamente para você, único e extremamente belo.
Convite interessante...
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