Introdução:
Ana Vitória foi uma menininha muito ativa como qualquer criança de sua idade, próxima dos seus 5 aninhos, seu mundo é colorido e perfeito, vestidinho rosa com rendas brancas, sapatinho de princesa branco.
Aninha corria dançava e cantava em um lindo e grande gramado de sua casa decorado com flores, rosas, flores do campo e margaridas.
Como todas as manhãs depois de um belo café da manhã regado a leite, pães, frutas e cereais, tudo preparado com muito amor por sua mãe.
Ana saía da cozinha às pressas como um adulto sai para o trabalho, mas não para um trabalho qualquer, ela ia para o quintal, ou melhor, sua campina em frente ao seu castelo imaginário, agora ela era a princesa Ana Vitória, tinha muitos súditos que a amavam e prestavam reverência, como seu cãozinho Toby e sua coleção de grilos.
Dançava com as borboletas, corria atrás delas, seu cãozinho corria também, o Sol fazia com que tudo fixasse ainda mais belo aos olhos da menininha a princesa Ana Vitória, às vezes pombos brancos pousavam no quintal e logo sua imaginação fértil visualizava Anjos Protetores que vinham para livrá-la da bruxa má.
Sua prisão era não poder ver o príncipe encantado que viria salvá-la das garras da bruxa, em sua imaginação o príncipe sofreu um feitiço que o fez esquecer-se da princesa.
Sua salvação eram as margaridas, ela tinha que escolher a margarida certa!
Bem me quer, mal me quer, ela dizia em voz alta, quando a última pétala fosse arrancada e o bem me quer acontecesse, o príncipe acordaria de seu transe e a salvaria destruindo a bruxa má e eles viveriam felizes para sempre.
Interessante de sua criatividade é que quando a margarida dá como previsão o mal me quer, rapidamente jogava o caule fora e uma nova margarida era usada para o final feliz.
Por alguns anos essa foi sua brincadeira preferida, a Princesa Ana Vitória cresceu e o campo florido se tornou um pequeno jardim na entrada de sua casa simples, Ana agora uma linda jovem.
Quando sai para a faculdade apressada, já não se lembra mais das brincadeiras, Ana está agora concentrada em seus estudos, sonha ainda com um príncipe que a livrará de suas dores familiares, possui sérios problemas com seu pai.
Um homem amargo pela vida, cansado de seu casamento, um alcoólatra, esse é um problema familiar, sua família pobre, muito pobre, uma vida difícil para a Princesa Ana Vitória, que agora chora em silêncio, com muitos conflitos.
Ana se esqueceu das margaridas e de suas previsões sobre seu futuro, em seu inconsciente, ainda brinca de bem me quer e mau me quer, se pergunta por que Deus não fez, ou melhor, não faz nada?
Hoje Ana apanha as pétalas de seus dias e interpreta:
Dia ruim – Mal me quer.
Dia bom – Bem me quer.
Nessa jornada a princesa Ana Vitória teve um encontro com o Rei do Reis.
Conheceu Jesus seu Pai e o Espírito, feliz demais por esse encontro passou um bom tempo experimentando a euforia da salvação.
Parecia seu campo de margaridas, agora poderia brincar tranqüila sem medo, mas a vida não é esse campo, pôde ver que na comunidade existem príncipes sapos, princesas borralheiras, pais alcoólatras, maridos frustrados, esposas amargas, líderes pecadores a caminho do céu.
Ana então transfere suas frustrações com a Bruxa e seu Pai para Deus e novamente:
Dia ruim – Deus Mal me quer.
Dia bom – Deus Bem me quer.
Vou tentar outra vez...
Texto: I João 3:1“... Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos!
1 – Amor do Pai...
É um fato de quem convive com pessoas fora de seu círculo familiar, fatalmente ouvirá histórias de pais problemáticos, mães neuróticas e um mundo encantado que não existe.
Que quando ouvimos alguém falar de família de margarina é uma ilusão criada para não expor o caos das almas feridas.
Outro fator constatado é que por mais que tentemos, nossa aproximação de Deus é sempre freada por esses traumas.
O conhecemos por trás da ótica de nossos próprios pais que nos punham medo do Deus de “Raios e Trovões”.
- Cuidado meu filho senão Deus castiga! – Mal me quer.
- Muito bem meu filho, os anjinhos estão cantando! – Bem me quer.
João ficou espantado, ele também vivia dentro de seu contexto cultural o Campo de Margaridas, bem me quer e mal me quer.
A prova é seu espanto neste texto:
Vejam!
Grande Amor!
Fomos recebidos por filhos!
Filhos de Deus!
Mas Ele não é Raios e Trovões?
2 – Somos mesmo seus filhos!
Imagino sua atitude, de espanto diante de um fato que para ele se tornou inexplicavelmente incontestável:
Ele provou o amor de Deus, o puro amor.
Imagino seu susto quando o Pai o chamou pelo nome, e o medo de morrer diante da presença pura e santa de Deus aterrorizou seu coração.
Sua preocupação com seus pecados, terríveis e mortais, seu pavor pela presença do Deus de Abrão, Isaque e Jacó, o Deus que abriu o mar vermelho, o Deus cuja presença e voz faz tremer a terra e os montes derreterem como sorvete ao sol.
Ao invés de voz de trovão, um abraço suave, amoroso, o coração se enchendo de paz, a alma tão preenchida, tão plena, tão segura, uma sensação experimentada já na idade avançada, e a voz, doce voz:
João eu te amo, sempre te amei, sempre te amarei!
Mesmo que uma mão que amamenta se esqueça de seu filho, jamais me esquecerei de você! (Isaías 49:15)
Agora tudo faz sentido naquele texto, o terror do Deus Castigador desaparece, esse Deus que aprendi é uma necessidade de controle sobre a massa!
Nunca mais quer ser escravo dos meus medos!
Deus me ama!
Ele me ama, me recebeu por filho!
E de fato sou!
Desfecho: Campo de Margaridas.
Texto (O Vôo Suicida): “... Meus erros são numerosos demais para serem contados.
Hoje busquei abrigo ante a tempestade que cerca minha vida,
e minhas decisões de mudança.
Não reclamo, pois são os pequenos sussurros que semeei,
mas em meio a esse furacão que me joga de um lado para outro,
depois de 10 dias de insônia,
senti a presença do ABBA, (Ou Deus como queira entender)
estranhamente depois de lutar só,
seu amor lançou em minha memória o seu nome,
ABBA - Paizinho...
comecei por uma respiração deixando ABBA entrar e sair do meio peito.
Logo a palavra se formou e clamei gritando todos os meus desesperos,
em uma só palavra: ABBA!
Lembrei das minhas culpas, o peito queimando pelo peso,
conseqüências e preços caros demais para a alma deste maltrapilho,
acusei meu doce impostor de toda a culpa, como se ele tivesse vida própria.
Lembrei que fiz parte de tudo,
que ele sem mim não existe,
assumi como réu confesso condenei-me ao inferno,
joguei-me ao hades como autoflagelo.
Algo incrível aconteceu,
sem o menor merecimento, sem a menor razão lógica ou coerente,
A mão do ABBA me pegou no ar,
me tirou de lá antes mesmo de chegar ao fundo,
ao invés de me recriminar por tais atitudes,
me abraçou como uma criança perdida dos pais,
me acolheu como um filho.
Me chamou pelo nome e disse:
Flavio eu te amo! Sempre te amei! Sempre te amarei!
Apesar de seus erros e acertos, Eu estou aqui meu filho,
Mesmo que uma mãe se esqueça do filho que amamenta,
nunca me esquecerei de você!
Consegui levantar da culpa e só chorei agradecendo,
fui para a congregação e consegui cantar...
agora sinto as tristezas,
mas sinto o perdão incondicional do meu ABBA.
Não saberia viver sem esse amor,
vou arriscar responder, inda que de forma infinitamente inferior:
Também te amo Paizinho... Autor – (Flavio Morilha)
Hoje busquei abrigo ante a tempestade que cerca minha vida,
e minhas decisões de mudança.
Não reclamo, pois são os pequenos sussurros que semeei,
mas em meio a esse furacão que me joga de um lado para outro,
depois de 10 dias de insônia,
senti a presença do ABBA, (Ou Deus como queira entender)
estranhamente depois de lutar só,
seu amor lançou em minha memória o seu nome,
ABBA - Paizinho...
comecei por uma respiração deixando ABBA entrar e sair do meio peito.
Logo a palavra se formou e clamei gritando todos os meus desesperos,
em uma só palavra: ABBA!
Lembrei das minhas culpas, o peito queimando pelo peso,
conseqüências e preços caros demais para a alma deste maltrapilho,
acusei meu doce impostor de toda a culpa, como se ele tivesse vida própria.
Lembrei que fiz parte de tudo,
que ele sem mim não existe,
assumi como réu confesso condenei-me ao inferno,
joguei-me ao hades como autoflagelo.
Algo incrível aconteceu,
sem o menor merecimento, sem a menor razão lógica ou coerente,
A mão do ABBA me pegou no ar,
me tirou de lá antes mesmo de chegar ao fundo,
ao invés de me recriminar por tais atitudes,
me abraçou como uma criança perdida dos pais,
me acolheu como um filho.
Me chamou pelo nome e disse:
Flavio eu te amo! Sempre te amei! Sempre te amarei!
Apesar de seus erros e acertos, Eu estou aqui meu filho,
Mesmo que uma mãe se esqueça do filho que amamenta,
nunca me esquecerei de você!
Consegui levantar da culpa e só chorei agradecendo,
fui para a congregação e consegui cantar...
agora sinto as tristezas,
mas sinto o perdão incondicional do meu ABBA.
Não saberia viver sem esse amor,
vou arriscar responder, inda que de forma infinitamente inferior:
Também te amo Paizinho... Autor – (Flavio Morilha)
João agora corre pelo Campo de Margaridas de sua vida, não só João, mas também Ana Vitória, Flavinho e tantos outros que começaram a experimentar o amor de Deus.
Nossa protagonista a Princesa Ana Vitória, olha para o quintal claustrofóbico de sua vida e começa a vê-lo se transformar em um Campo de Margaridas, de volta a inocência de sua infância, agora no lugar mais importante:
Seu coração ferido em processo de reconstrução.
Ana, João, Flavinho agora correm por esse campo, apanham as margaridas para uma brincadeira prazerosamente nova:
Bem me quer!
Bem me quer!
Bem me quer! UAU! Ele Bem me Quer!!!
As lutas continuam, mas o colo do Papai está lá, podemos viver.
Convido você a fazer o mesmo.
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